O rapper Kanye West está sendo acusado por funcionários de dar declarações antissemitas e elogiar o ditador nazista Hitler. As informações estão presentes em um acordo judicial entre Kanye e um ex-funcionário e foram divulgadas pela NBC nesta quinta-feira (3).
Ye, como também é chamado West, fez um acordo e indenizou o ex-funcionário para tornar uma outra denúncia confidencial. No processo, ele alegou que já testemunhou o rapper elogiar Hitler e nazistas em mais de uma reunião de negócios. O rapper negou as acusações durante o acordo.
Outras seis pessoas que já trabalharam com Kanye West nos últimos cinco anos afirmaram que ele já mencionou teorias conspiratórias contra judeus. Três das testemunhas ouvidas pela NBC apontam que Kanye usa linguagem antissemita de forma recorrente.
O artista Ryder Ripps, que é judeu trabalhou com ele de 2014 a 2019, disse que repreendia o rapper sobre seus comentários.
"Você não está ofendido que eu estou meio interessado em nazistas ou algo do tipo?", teria perguntando o rapper a Ryder.
Comportamento polêmico
Kanye West tem sido criticado nos últimos dias por outras falas racistas. Ele teve a conta do Twitter suspensa, em 9 de outubro, após postagem antissemita. Na publicação, o artista dizia que era engraçado não poder “ser antissemita porque os negros são realmente judeus”.
No dia 15 de outubro, em participação em um podcast, o rapper defendeu sua postagem. "O povo judeu é dono da voz negra", disse.
Devido aos comentários preconceituosos, diversas empresas decidiram romper contratos com ele, como a Adidas. Segundo a Forbes, ele não está mais na lista de bilionários do mundo, justamente pelo encerramento de parcerias com empresas como Balenciaga e Gap.