A ex-assessora de Justin Baldoni, Stephanie Jones, entrou com processo contra o ator, que é alvo de disputa judicial com a atriz Blake Lively. Na ação, registrada em Nova York na última terça-feira (24), ela, que é dona da empresa Jonesworks, alega quebra de contrato por parte do artista.
A empresa de Stephanie é a mesma onde trabalhava Jennifer Abel, uma das pessoas citadas na queixa movida por Blake Lively. Segundo acusações da atriz, Abel e Melissa Nathan foram comandados por Justin Baldoni, diretor do filme ‘É Assim que Acaba’, para orquestrar campanha contra Lively durante a divulgação do filme. O processo aponta como motivação o fato de que havia receio de que ela tornasse pública a má conduta de Baldoni no set de gravações.
Demissão e campanha de difamação
Segundo o novo processo, tudo teria começado em meados do ano passado. Stephanie Jones descobriu que Jennifer estava roubando documentos sigilosos da empresa para abrir o próprio escritório, o que a levou a ser demitida.
Na época, ela já estava, supostamente, envolvida na campanha de difamação contra Blake feita juntamente com Melissa Nathan, da empresa TAG. Assim, Baldoni rompeu o contrato com a Jonesworks e seguiu Jessica Abel na nova empresa.
A quebra de contrato é um dos pontos do processo, mas não é o único. Segundo o The New York Times, Stephanie Jones aponta que Jessica Abel e Melissa Nathan “conspiraram secretamente” para prejudicar a reputação dela. Além disso, teriam roubado clientes da empresa e repassado a culpa pela campanha de difamação contra Lively.
A culpa teria ficado para a Jonesworks por conta das mensagens incluídas no processo da atriz. Na época, Jéssica Abel teria usado o celular corporativo da empresa para discutir a supostamente a estratégia de difamação.
Acusações contra Baldoni
Blake Lively, que interpretou Lily em ‘É Assim que Acaba’, acusou Justin Baldoni e a produtora Wayfarer de manterem um ambiente de trabalho hostil durante as filmagens. Ela também afirmou que o ator e diretor fez um “esforço coordenado para destruir” sua reputação.
O conteúdo completo do documento que ela entregou à Justiça foi publicado pelo The New York Times. Nesse material, estão registradas conversas entre Justin, o CEO da Wayfarer, Jamey Heath, e membros da equipe de relações-públicas contratada por eles, discutindo maneiras de prejudicar a imagem pública de Blake.
Dentre as alegações de Blake, ela menciona a contratação tardia de um coordenador de intimidade. Blake ainda relatou que Justin frequentemente se desviava do roteiro em cenas sensíveis e mencionou episódios de invasão de seu camarim por Justin e Jamey Heath enquanto ela estava nua ou amamentando seu filho mais novo.
Até então, Justin nega todas as acusações feitas por Blake Lively.