A atriz Juliana Paes se envolveu em nova polêmica relacionada a política ao comentar uma postagem afirmando que "o mal de Cuba tem nome: socialismo". Ela concordou com as críticas feitas pela economista Renata Barreto nessa segunda-feira (12), e acabou virando alvo de protestos nas redes sociais nesta terça-feira (13).
Barreto se dirigiu a pessoas que "usam camisetinha do Che Guevara e dizem que Cuba tem democracia", em comentário os protestos ocorridos em Cuba na semana passada. Paes respondeu, com emoji de risos: "Mas hoje está um silêncio naquele Twitter… (ou tô delirando?) #cubalibre".
Veja comentário:
Publicação da economista continha uma foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao lado de Fidel Castro, além de vídeos de Lula e da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) falando sobre o político cubano.
Usuários do Twitter responderam afirmando que a atriz apoia Jair Bolsonaro, mesmo que ela negue. "Juliana Paes se veste de bolsominion, anda com bolsominion, fala igual bolsominion, MAS NÃO É BOLSOMINION", escreveu um.
"Juliana Paes se gabando porque acha estar certa sobre Cuba sofrendo com falta de suprimentos. Tem gente sem emprego chorando com fome e com falta de suprimento todo dia aqui no Brasil, mas esse é o governo que ela apoia. A elite do atraso, o puro suco da desgraça intelectual", retrucou uma internauta.
O nome da atriz ficou entre os tópicos mais comentados na rede social. Outro usuário do Twitter publicou: "Juliana Paes tá preocupada agora com a democracia em Cuba, po a democracia no Brasil ela já ajudou a destruir".
ATRIZ DIZ QUE NÃO APOIA BOLSONARO
No começo de junho, Juliana Paes esteve no centro de outra polêmica associando seu nome a Bolsonaro após defender a médica Nise Yamaguchi, aliada do presidente que depôs na CPI da Covid-19. À época, após receber críticas na internet, a artista se defendeu dizendo que "não é bolsominion".
Paes disse não aprovar os ideais "arrogantes de extrema-direita" e os "comunistas de extrema-esquerda" e reiterou que não é eleitora do presidente Jair Bolsonaro.
"Tenho críticas severas a esse que nos governa. Por outro lado, não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém", justificou.
Juliana afirmou querer "acolhimento a todas as causas minoritárias", mas "independentemente de ideologia política". A artista se defende falando que não é por que uma pessoa não fala de política o tempo inteiro que está necessariamente de um lado ou de outro.