A modelo brasileira Gisele Bündchen teria sido convidada diversas vezes para as famosas festas de Sean 'Diddy' Combs, conhecidas por serem regadas a drogas e sexo, mas nunca teria comparecido a nenhuma delas. O nome do rapper estampa as páginas policiais desde o último dia 16 de setembro, data em que ele foi preso, mas a história do convite a Gisele veio a público em março deste ano.
Segundo a ex-agente da top model, Monica Monteiro, Gisele era o "sonho" de Diddy na época em que ela estava no auge da carreira. Hoje, as principais denúncias contra o cantor apontam mais de 120 processos contra ele, com a maioria alegando ter sido estuprada em uma das festas promovidas pelo artista.
Na entrevista de Monica, concedida ao F5, da Folha de S. Paulo, ela comentou sobre as pessoas que tentavam seduzir a modelo. A ex-agente explicou que eram muitas pessoas empenhadas nessa tarefa.
"Ela era a maior modelo do mundo, né? Não vamos esquecer. O primeiro marido da Jennifer Lopez, o cantor de rap, por exemplo. Como é o nome dele mesmo? Puff Daddy. Nossa, ele vinha convidando direto a Gisele para ir em balada depois dos desfiles. E a gente não era de balada. Ele chegava, jogava charme e falava: 'Ah, eu quero que você vá à festa tal, em tal lugar, aparece lá'. Aonde ela ia era esse rebuliço", lembrou.
A prisão de Diddy levantou uma série de suspeitas sobre as tais festas que ele promovia. O New York Times publicou material revelando que, durante essas celebrações, garçons serviam drogas e bebidas à beira da piscina até o sol raiar.
Outro detalhe curioso sobre esses eventos é o fato de que o cantor ordenava modelos desfilarem com asas de anjo enquanto faziam topless. Na época, Gisele também era uma das modelos da Victoria's Secret, marca de lingerie conhecia por promover desfiles com modelos vestindo peças com asas.
Atualmente, Diddy, também conhecido como P. Diddy ou Puff Daddy, é acusado de estupro, tráfico sexual, sequestro e extorsão. As denúncias apontam que ele chamava modelos, strippers e garotas de programa para as chamadas "freak-offs", festas em que as relações sexuais nem sempre ocorriam de forma consensual.