O filme do humorista Danilo Gentili, 'Como se tornar o pior aluno da escola', foi criticado por bolsonaristas e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres, no último domingo (13). Segundo titular da pasta, o longa possui "detalhes asquerosos", enquanto os apoiadores do governo acusaram a produção de incentivo à pedofilia.
As críticas nas redes sociais, por exemplo, já circulam há alguns dias. O filme, lançado em 2017 na Netflix, foi apontao pelos bolsonaristas como material de pedofilia, detalhe que foi ressaltado pelo ministro.
"Asssim que tomei conhecimento de detalhes asquerosos do filme "Como se tornar o pior aluno da escola", atualmente em exibição na Netflix Brasil, determinei imediatamente que os vários setores do ministério adotem as providências cabíveis para o caso", escreveu em publicação do Twitter.
Resposta de Gentili
Logo após as primeiras acusações surgirem na Internet, Gentili também usou as redes sociais para rebater as críticas, alfinetando tando bolsonaristas como apoiadores da oposição.
"O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista como bolsonarista", disse o humorista.
Em seguida, criticou o posicionamento em relação ao filme, também se reafirmando como artista. "Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento: veio forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu", pontuou.
'Como se tornar o pior aluno da escola' é um filme baseado no livro de mesmo nome, escrito por Gentili e lançado ainda em 2009.
Na história, o jovem Petro encontra um diário diferente, que ensina como provocar o caos na escola onde estuda. Junto com o amigo Bernardo, ele apronta várias pegadinhas no ambiente estudantil.