A atriz Alanis Guillen, intérprete de Juma Marruá em "Pantanal", revelou, que define a própria sexualidade como fluida. Ela explicou que estrelar uma novela das nove e poder assumir a orientação sexual fora do padrão heterossexual — relacionamento entre homem e mulher — é libertador.
"Assumir isso é uma libertação: passamos a viver com mais facilidade e com relações mais sinceras. O amor também parece mais sincero e real. Falar sobre isso e se aceitar faz com que a gente consiga olhar o outro com empatia."
Em entrevista à Elástica, publicada nessa segunda-feira (22), a artista de 24 anos mencionou a importância de difundir diferentes tipos sexualidades para o público.
"Nós, atores, que estamos na mídia, podemos ajudar a fortalecer o espectador que nos assiste e dizer para ele que amar uma pessoa fora do espectro heteronormativo não é errado", explicou ao veículo.
O que é sexualidade fluida?
Alguém com sexualidade fluida não se identifica exatamente com nenhuma das letras da sigla LGBTQIA+, ou seja, não se define como gay, lésbica, bissexual, transsexual etc. Na verdade, a principal característica dessa pessoa é fluir entre as orientações sexuais.
Na prática, pessoas com sexualidade fluida podem se relacionar com homens, mulheres e não binários — indivíduos que não se percebem como pertencentes a um gênero específico.
"Eu me interesso pela troca, pelos diálogos. Eu me relaciono com pessoas com quem me conecto e que fazem sentido", explicou a própria Alanis à publicação.
Assim como outras palavras usadas para explicar sexualidades fora do padrão heterossexual, o termo está em constante evolução. A flexibilidade foi destaca pela atriz na ocasião.
"Não somos uma coisa só! E que bom que podemos amar de diversas formas."
Personalidade como Demi Lovato, Rainer Cadete, Pocah e Tico Santa Cruz já declararam possuir a sexualidade fluída.
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