Zezé Di Camargo comenta falhas da voz em shows: 'sei da minha capacidade'

Cantor se emocionou, ainda no começo de setembro, após falhar durante show

O cantor Zezé Di Camargo, de 61 anos, se emocionou, no último dia 1º de setembro, ao ser amparado pelo público após falhas na voz durante um show. Em entrevista à Quem, publicada nesta sexta (8), o cantor falou sobre o momento da carreira e como lida com a música atualmente.

As falhas, como no caso em que chorou no palco, ele explica que são comuns. "Quantas vezes um jogador profissional erra um pênalti, um goleiro toma um frango e, nem por isso, tem que parar de jogar. A gente comete um erro num show um dia e aquilo perpetua. Mas eu tô super tranquilo, porque eu sei da minha capacidade e a casa cheia. Eu sempre digo: os cães ladram e a caravana passa", disse à revista.

Em 2007, o cantor passou por uma cirurgia após um rompimento de um cisto congênito nas cordas vocais. Desde então, tem continuado a carreira, mas ainda escuta críticas em relação à própria potência vocal.

Presença do irmão

Quando se apresenta sem Luciano no palco, já que os dois também seguem com projetos solo, Zezé explica que sempre pensou que isso seria algo com o qual teria de lidar.

"É uma coisa que eu queria muito fazer, testar a minha capacidade, até onde eu consigo ir e eu sempre digo que a gente tem que se renovar, se reinventar. A vida só termina no dia que Deus chama a gente. Por isso, eu canto Flores em Vida no final e digo que viva a sua vida, não deixe que ninguém viva a sua vida por você", afirmou.

Os shows com a presença dos dois, inclusive, não se encerraram, já que eles ainda dividem o palco em determinadas ocasiões. Zezé lembra que a "parceria segue vivíssima" e que tem muito "amor e carinho" pelo irmão.

"Ele está fazendo o trabalho dele gospel, eu tô fazendo meu trabalho, o Rústico, mas os dois continuam juntos, a gente faz show. Semana passada, fizemos três shows juntos. Não há a necessidade de se separar, de brigar, de ficar um mal com o outro. Cada um tem seu caminho e a gente tem que respeitar", comentou.