Governo negocia compra de 70 milhões de doses de vacina da Pfizer, diz Ministério da Saúde

De acordo com nota divulgada pelo Órgão, as negociações avançam e a vacina deve ser fornecida em 2021

Escrito por Redação ,
Vacina chinesa está sendo desenvolvida com o Butantan
Legenda: Vacina chinesa está sendo desenvolvida com o Butantan
Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

O Ministério da Saúde informou que ainda nesta semana deve assinar um memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela Pfizer e pela Biontech.

De acordo com nota divulgada pelo Órgão, as negociações avançam e a vacina deve ser fornecida em 2021, contudo não foi divulgada uma data específica. 

Segundo a nota, as negociações "avançam" e a vacina deve ser fornecida em 2021. A data, contudo, não foi especificada.

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"O governo brasileiro e a Pfizer avançam nas tratativas na intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer e Biontech contra a Covid-19, a ser fornecido em 2021. Os termos já estão bem avançados e devem ser finalizados ainda no início desta semana com a assinatura do memorando de intenção", esclareceu o ministério.

Vacinação em São Paulo

Nesta segunda-feira, o governo de São Paulo divulgou um plano estadual de vacinação contra a covid-19 a partir de 25 de janeiro, começando por idosos e trabalhadores da saúde.

O governo paulista trabalha com a compra da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O imunizante ainda não tem registro na Anvisa, etapa prévia necessária para que a dose seja usada na população.  

Bolsonaro: vacina gratuita e não obrigatória

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (7) que o governo federal vai oferecer vacina contra a covid-19 para toda a população de forma gratuita e não obrigatória.

"Havendo certificação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] (orientações científicas e preceitos legais), o governo ofertará a vacina a todos, gratuita e não obrigatória", escreveu em sua conta no Twitter.

Bolsonaro, que se reuniu mais cedo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou ainda que os recursos para a aquisição dos imunizantes estão garantidos.

"Não faltarão recursos para que todos sejam atendidos".

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