A "quarta onda" de Covid-19 deve ter atingido o pico na transição entre os meses de junho e julho, informou a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS), em boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (12).
"No entanto, os dados ainda devem ser considerados preliminares, em virtude do natural retardo da confirmação dos casos mais recentes", ressalta o documento.
Conforme o Município, "o crescimento no número dos casos diários iniciado em meados de maio ganhou velocidade em junho, para novamente desacelerar no princípio de julho".
Óbitos por Covid-19
Na semana entre os dias 5 e 11 de julho, nenhum óbito foi confirmado em Fortaleza, indo na contramão do Ceará, onde o número mortes cresceu mais de 4 vezes entre a última semana de junho e a primeira de julho.
Na Capital, a média móvel dos óbitos dos últimos sete dias foi estimada em zero, e, desde o dia 25 de maio de 2022 não há confirmação de novas mortes na Cidade.
"Junho foi o mês menos letal da pandemia em Fortaleza, sem mortes confirmadas, até esta data. Preliminarmente, também não ocorreram óbitos em julho. A baixa mortalidade contrasta com o recente aumento de casos", ressalta o boletim.
Cenário epidemiológico no Ceará
Conforme apuração do Diário do Nordeste, a curva que mostra as vidas perdidas para a Covid voltou a subir e o registro de mortes cresceu mais de 4 vezes entre a última semana epidemiológica de junho e a primeira de julho.
No período, o total passou de 7 para 31 óbitos por complicações ligadas ao coronavírus - um aumento de 343%. Ainda assim, as mortes são bem menores do que em outros momentos de alta transmissão do vírus.
A última vez em que o Estado registrou mais de 30 mortes por Covid em uma semana foi entre os dias 6 e 12 de março deste ano, quando houve 31 óbitos. Os números elevados de mortes permanecem em julho: 16 óbitos foram registrados entre os dias 3 e 9 do mês.
Não houve registro de mortes nos dias 29 de maio até 4 de junho. Os dados são da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) atualizados nessa segunda-feira (11).