Alegria, amor e ativismo pela luta da população LGBTQIA+ foram três ingredientes presentes na tarde deste domingo (25) na Beira-Mar de Fortaleza. A 22ª Parada pela Diversidade Sexual reuniu famílias e amigos para celebrar vidas e cobrar direitos em uma programação repleta de música, performance e ativismo político.
Ao todo, 23 artistas, entre DJs e cantores, estão programados para animar o público da Parada. A organização espera que cerca de um milhão de pessoas marque presença no ato. Desde o início, o evento é idealizado pelo Grupo de Resistência Asa Branca (Grab). Em 2023, o tema é "Vraaahh!!! Todes nas lutas por políticas públicas: por quem se foi, por quem está e por quem virá!".
Neste ano, a primeira travesti doutora do Brasil, Luma Andrade, foi escolhida para ser coroada madrinha da Parada e abrir a tradicional “Hora da Militância”, momento em que representantes dos movimentos sociais LGBTQIA+, lideranças comunitárias, parlamentares e personalidades em geral pronunciam-se antes de a marcha começar.
Em seguida, os artistas saem da concentração nos trios do Grab, Prefeitura de Fortaleza, Governo do Estado, Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), União de Jovens Vicente Pinzón, Juventude Pra Viver e Parada na Delas.
Com 7 horas de música, festa e militância, a Parada pela Diversidade Sexual tem apenas uma interrupção programada ao longo de todo o evento. Às 18 horas é feito um minuto de silêncio e protesto contra a LGBTfobia e o LGBTcídio.
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