Ao contrário do que foi anunciado no início do mês, o WhatsApp desistiu de limitar recursos do aplicativo entre os usuários que não aceitaram a nova política de privacidade, em vigor desde 15 de maio. As informações são do portal G1.
"No momento, não há planos para exibir lembretes de maneira persistente nem limitar as funcionalidades do app", disse a empresa em uma de suas páginas de suporte.
Entre as limitações condicionadas aos novos termos estava o acesso negado a lista de conversas "Após algumas semanas do uso limitado dos recursos, você não poderá mais receber chamadas nem notificações, e o WhatsApp não enviará mais mensagens e chamadas para seu celular", disse o Facebook na época.
As funções, no entanto, foram mantidas por pelo menos 90 dias um dia antes de os novos termos entrarem em vigor, graças a um acordo com autoridades brasileiras. E, atualmente, o WhatsApp abriu mão de aplicar essas restrições.
"Os usuários que não aceitaram a atualização terão oportunidades para fazê-lo diretamente no app, como ao registrar-se novamente no WhatsApp ou ao usar pela primeira vez um recurso relacionado a essa atualização", explicou o aplicativo na página de suporte.
Compartilhamento de dados
Anunciada no início do ano, a atualização da política de privacidade do WhatsApp prevê o compartilhamento de dados com o Facebook - Instagram e Messenger fazem parte da mesma empresa.
A implementação das novas regras estava prevista para fevereiro, mas foi adiada devido à confusão gerada por ela, com informações desencontradas sobre que tipo de dados o aplicativo de mensagens passaria a compartilhar com outras empresas do grupo econômico Facebook.
A empresa disse, no entanto, que o conjunto de dados pessoais já coletados pelo aplicativo e compartilhados com Facebook e Instagram permanece o mesmo. A principal mudança da nova política está relacionada às conversas de usuários com empresas que usam contas comerciais.