Após parte de um prédio desabar no Grande Recife, diversas pessoas ficaram soterradas nos escombros da estrutura. O número de mortos subiu para cinco no início da noite desta sexta-feira (7). Conforme o g1, a quinta vítima, identificada como um jovem de 21 anos, foi retirado sem vida aproximadamente às 19h.
Anteriormente, os corpos de outras três vítimas já tinham sido retirados. Um deles, o adolescente Deivison Soares da Silva, 19 anos, chegou a sair com vida, mas morreu a caminho do hospital. A mãe dele, Maria da Conceição Mendes da Silva, 43 anos, também faleceu por conta do acidente.
Como o desabamento com o concreto pode criar bolsões de ar, os bombeiros tem esperança de resgatar pessoas com vida. "O cão (farejador) é um parceiro fundamental para a nossa operação. A gente faz o procedimento e tenta manter contato com essas vítimas, e tivemos com sucesso agora", disse o coronel Robson Roberto, ao g1.
Vítimas do desabamento
O Corpo de Bombeiros detalhou que 20 pessoas foram atingidas pelo desabamento. Dentre as cinco mortes confirmadas, estão:
- Maria da Conceição Mendes da Silva, de 43 anos;
- Deivison Soares da Silva, de 19 anos, filho de Maria, morreu no hospital após ser resgatado;
- Um adolescente de 12 anos (nome não divulgado);
- Um homem de 45 anos (nome não divulgado);
- Um jovem de 21 anos (nome não divulgado).
Já dentre as outras pessoas resgatadas: três foram internadas, oito estão desaparecidas, e quatro sofreram ferimentos leves.
No grupo dos desaparecidos estão um homem, duas mulheres, e cinco crianças e adolescentes.
Estrutura de risco
O desabamento do edifício ocorreu na manhã desta sexta, na rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima, localizado no bairro do Janga. O Corpo de Bombeiros detalhou que 16 apartamentos desabaram completamente, enquanto outras oito unidades foram afetadas de modo parcial.
O bloco do Conjunto Beira-Mar era um prédio do tipo caixão — construído com a tecnologia de alvenaria estrutural —, assim como o Edifício Leme, que desabou em 27 de abril deste ano em Olinda, também em Pernambuco. Especialista afirma que esse formato de construção civil oferece mais riscos.