Suspeitos de vender carne estragada submersa nas enchentes do RS têm prisão preventiva decretada
Grupo teria alcançado "mais de 1.000%" de lucro ao revender carne imprópria para frigoríficos de todo o Brasil
Os quatro homens que foram detidos em flagrante por comprar e revender 800 toneladas de carne imprópria para consumo tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro.
O grupo adquiriu as carnes de um frigorífico do Rio Grande do Sul que havia sido atingido pelas enchentes de maio do ano passado.
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Segundo investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, 17 toneladas da carne estragada foram rastreadas, tendo sido vendidas para um frigorífico em Contagem (MG).
A empresa dos suspeitos é sediada em Três Rios, no centro-sul fluminense. A prisão preventiva foi decretada para os donos, o gerente e o diretor de logística do frigorífico em questão.
A investigação descobriu que os sócios da empresa adquiriram as 800 toneladas de carne bovina afetada pelas enchentes alegando que iriam fabricar ração animal com o montante.
No entanto, o produto impróprio foi revendido para outros frigoríficos de todo o País, trazendo “mais de 1.000%” de lucro para a empresa infratora, segundo a Polícia Civil.
Os quatro presos devem responder por crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos. Eles estão no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio, à disposição da Justiça.
