Marcola será mantido em presídio federal por mais um ano devido à influência nas atividades do PCC, define Justiça

Marcola cumpre penas que chegam a mais de 300 anos de prisão. Magistrados entenderam que caso saia da penitenciária federal, ele voltará a comandar atividades criminosas

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 23:47)
Marcola, chefe do PCC, sendo transferido de penitenciária
Legenda: Marcola está preso na Penitenciária Federal de Brasília e cumpre penas que somam mais de 300 anos
Foto: Sergio LIMA / AFP

Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como principal líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), será mantido por mais um ano na Penitenciária Federal em Brasília, segundo definiu a Justiça de São Paulo. Conforme a decisão judicial, Marcola possui "total e absoluta influência e atividade máximas perante os integrantes da facção". O criminoso cumpre penas que chegam a mais de 300 anos de prisão.

Segundo o colunista Josmar Jozino, do portal Uol, a sentença foi dada pelo Departamento Estadual de Execução Criminal-1 (Deecrim 1). Os magistrados teriam entendido que o retorno de Marcola a presídios de São Paulo, "o colocará de volta às atividades criminosas que sempre desempenhou".

O Ministério Público do estado de São Paulo (MP-SP) havia se manifestado a favor da prorrogação da estadia do criminoso em Brasília. 

O Deecrim indicou ainda que enquanto Marcola cumpria pena em seu estado de origem, "continuava exercendo o comando do PCC e ainda praticava crimes, mesmo encontrando-se recolhido em unidade de segurança máxima estadual".

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'Potencial de desestabilizar o sistema', diz SAP sobre Marcola 

A Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo também se posicionou a favor da permanência do líder do PCC em presídio federal. "Marcola possuiu relevante potencial de desestabilizar o sistema carcerário de São Paulo e, por isso, é desfavorável o retorno do sentenciado ao estado de origem" disse a pasta. 

Marcola parou de cumprir pena em SP em 2019, ao ser transferido da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP) com outros dois presos da cúpula do PCC, facção de origem paulista. Desde então, está em penitenciária federal, de segurança máxima.

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