Criança de 4 anos leva cocaína para escola e distribui entre colegas
Caso aconteceu em Minas Gerais; alunos da sala passaram por atendimento médico antes de serem liberados para os responsáveis
Uma menina de 4 anos levou cocaína para a escola, em Itamonte (MG). O caso ocorreu na última sexta-feira (19), segundo o site g1 Sul de Minas. Ao todo, foram 16 papelotes distribuídos aos coleguinhas. Segundo a menor, o material seria do pai dela.
De acordo com a Polícia Militar, algumas crianças chegaram a provar o material. Após perícia, foi confirmado se tratar da substância.
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Como o caso foi descoberto
O caso aconteceu na escola municipal Mariana Silva Guimarães, no bairro Vila Perrone. A professora relatou em depoimento à Polícia que estava dando aula quando uma das alunas reclamou que “a coleguinha tinha lhe dado um papelzinho e que estava ruim”.
Buscando saber quem tinha dado e o que era o “papelzinho”, a profissional encontrou seis papelotes com o pó branco dentro da mochila da criança. Além disso, nove papelotes estavam parcialmente consumidos debaixo da cadeira em que ela estava sentada.
A criança responsável por levar o material foi encaminhada para a coordenação da escola. Os responsáveis pelos alunos da sala onde o pó foi encontrado também foram chamados.
Crianças precisaram de atendimento médico
Todas as 18 crianças que estavam na sala de aula foram encaminhadas à Santa Casa de Itamonte. Após avaliação, 15 delas passaram por testes para apurar a presença da substância no organismo.
Os exames foram enviados ao laboratório Oswaldo Cruz, em Taubaté (SP). Em 13 casos o resultado foi negativo e, nos outros dois, inconclusivo. Após o atendimento médico, as crianças foram liberadas para os responsáveis.
Pai compareceu na escola
Conforme a coordenadora pedagógica da escola relatou aos policiais militares, pouco antes da chegada da corporação, o pai da criança foi até a escola, pegou um papelote que estava com ela e deixou o local em seguida.
Após isso, ele não teria mais sido localizado. Um tio da menina que levou a substância ainda teria ido buscá-la da escola e desacatado membros do Conselho Tutelar.
Ele foi detido depois e levado até a delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência e foi liberado.
