A Polícia Civil de São Paulo apreendeu 70 armas de fogo que pertenciam ao empresário Thiago Brennand durante uma operação na última sexta-feira (17) em Atibaia, interior do Estado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o armamento era ilegal, uma vez que o Exército suspendeu em setembro o certificado de registro do empresário de 42 anos como CAC (caçadores, atiradores e colecionadores).
No último dia 8 de março, Thiago Brennand teve a quarta prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo, desta vez com base na acusação de estupro feita pela estudante de Medicina Stefanie Cohen, de 30 anos. Ele é investigado por ter dopado e estuprado a mulher em um hotel da capital paulista, em outubro de 2021.
Brennand teve o primeiro mandado de prisão expedido após se tornar réu pela agressão à modelo Helena Gomes, em uma academia de São Paulo. No mesmo processo, ele foi acusado de corrupção de menores por ter estimulado o filho a agredir verbalmente a modelo.
O empresário teve novos mandados de prisão expedidos após sequestrar, manter em cárcere privado e tatuar uma mulher em Porto Feliz, bem como pelo estupro de outra mulher. Ele é réu em outros processos por agressões e injúrias contra homens.
Empresário segue foragido
O empresário está foragido e seu processo de extradição tramita há mais de quatro meses. Ele não retorna ao Brasil desde setembro de 2022, quando viajou às vésperas de ter a primeira prisão decretada.
Localizado e preso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Brennan pagou fiança e aguarda em liberdade a tramitação do processo de extradição.
O pedido de extradição foi formalizado às autoridades dos Emirados Árabes há quatro meses e desde então tramita na Justiça daquele país.