São Paulo registrou, neste sábado (15), a segunda morte por monkeypox. Conforme a Secretaria de Estado da Saúde, o paciente, de 36 anos, tinha comorbidades e estava internado em Praia Grande desde o início de setembro.
O primeiro óbito em São Paulo foi registrado na quarta-feira (12). O paciente era morador da capital, de 26 anos, e também tinha "diversas comorbidades", conforme a pasta.
O Ministério da Saúde registra 8.652 casos confirmados da doença e seis mortes, segundo dados divulgados na sexta-feira (14). Há outros 4.894 casos suspeitos. Como o boletim ainda considera apenas a primeira vítima da doença em São Paulo, o total de óbitos deve subir para sete. Minas Gerais (3) e Rio (2) representam os demais mortos.
O Ceará registrou 397 casos confirmados da doença, em pouco mais de três meses desde a primeira infecção no estado.
A Organização Pan-Americana da Saúde alertou, na quarta-feira (12), que quatro emergências sanitárias ameaçam a Região das Américas: cólera, poliomielite, covid-19 e monkeypox. Sobre essa última, a diretora da Opas, Carissa Etienne, pontuou que a propagação "parece estar diminuindo", embora na semana passada mais de 2.300 novas infecções tenham sido relatadas pelos países que compõe a região.
No início do mês, o Ministério da Saúde recebeu a primeira remessa, com 9,8 mil unidades de vacinas contra a monkeypox. O Brasil comprou aproximadamente 50 mil imunizantes via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Os próximos lotes devem ser entregues até o fim de 2022.
Por ora, como orienta a Organização Mundial da Saúde (OMS), os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos. A pesquisa servirá para gerar "evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança" da vacina contra a monkeypox e, desta forma, orientar a decisão dos gestores, conforme o Ministério da Saúde.
A pasta reforça que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum.