O novo passaporte foi apresentado pelo Governo Federal nessa segunda-feira (27). Com as alterações, o documento ficou mais seguro contra fraudes, conforme as autoridades.
A última atualização aconteceu em 2015, quando ele ganhou um chip e passou a ser chamado passaporte eletrônico, além de ter dobrado o prazo de validade para 10 anos.
A nova versão do documento começa a ser produzida em setembro, data do bicentenário da Independência do Brasil, segundo o Ministério da Justiça. A troca do antigo para o novo passaporte não será obrigatória, ela acontecerá gradualmente, conforme os cidadãos renovarem o documento após o vencimento.
Segundo o Governo Federal, a taxa para emissão continuará a mesma. Conforme o site da Polícia Federal, atualmente é necessário desembolsar R$ 257,25 para ter acesso ao passaporte comum. Em casos de urgências ou emergências, o valor aumenta para R$ 334,42. O preço também sobe se o indivíduo deixar de apresentar o documento vencido.
Ao lançar a novidade, o governo ainda esclareceu que, assim como já acontece atualmente, a Carteira de Identidade Nacional não substituirá o passaporte, pois o País só possui acordos com países do Mercosul para o uso do RG.
O que muda no novo passaporte?
Na capa, o destaque é o retorno do brasão da República e a saída das estrelas do Cruzeiro do Sul. Nas páginas internas, todas as regiões do Brasil são homenageadas e elas passam a ter mais cores, através de ícones representativos dos biomas e da cultura de cada local.
Na área dos dados do cidadão, haverá uma foto em preto-e-branco formada com informações biométricas da pessoa, além da foto colorida tirada na hora de fazer o passaporte.
Os novos dispositivos de segurança foram idealizados em uma parceria entre a Casa da Moeda, a Polícia Federal e o Ministério das Relações Exteriores.
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