Homem tenta invadir loja de empresária cearense que proibiu entrada de homens em São Paulo

A loja localizada em São José dos Campos não aceita mais a entrada de homens por motivos de assédio

Um homem tentou invadir uma loja de roupas feminina onde é proibida a entrada de homens neste sábado (29). Insatisfeito com a medida, ele foi até o local e abriu uma transmissão ao vivo enquanto tentava forçar a entrada.

O homem disse que vai acionar a Justiça contra a dona da loja, a empresária Andrea Costa. A loja localizada em São José dos Campos não aceita mais a entrada de homens por motivos de assédio e questões de segurança. As informações são do g1.

“Ele fez o vídeo expondo as funcionárias que estavam trabalhando e que não se recusaram a atende-lo. Ele causou tumulto, assustou as pessoas que estavam na loja e ainda fez ameaças”, conta Andrea. 

Após a discussão, o homem deixou o local e pediu nas redes sociais que homens se organizem em mutirão para tentar derrubar as classificações da loja na internet. Eles derrubaram o anúncio da loja no google.

A empreendedora registrou um Boletim de Ocorrência e afirmou que contratou um segurança, pois teme pela sua integridade física.

Ela passou a receber ataques pelas redes sociais. "Eu tive que contratar um segurança, que começa já segunda-feira na loja e vou à delegacia da mulher porque tenho medo que essa pessoa incite outras e partam para a agressão física", comenta. 

Entrada proibida 

A empresária cearense Andrea Costa, de 35 anos, decidiu proibir a entrada de homens na loja de roupas femininas que é proprietária, em São José dos Campos, Interior de São Paulo. Segundo ela, a medida foi motivada pelo comportamento dos indivíduos do sexo masculino, que frequentavam o local, e assediavam clientes e modelos.  

"Eles paravam para ficar olhando as clientes, falavam coisas... Já pegamos homens olhando entre as cortinas dos provadores e também já chegaram a pedir para provar roupa feminina e, quando voltaram do provador, havia sêmen na peça."
Andrea Costa
empresária

A empreendedora relata que a maioria do público masculino que visitava o estabelecimento o fazia como acompanhante das consumidoras. Mas, diversas vezes, acabavam as constrangendo, ao fazer comentários depreciativos, ou as desrespeitavam ao assediar outras clientes e modelos que estavam na loja.