Preso suspeito de matar um arquiteto e professor universitário de 69 anos em Goiânia, o garoto de programa José Henrique, 22, teria feito uma selfie no espelho da casa da vítima após o crime, conforme noticiado pelo g1.
Segundo a Polícia Civil de Goiás, o suspeito tentou usar o corpo da vítima para fazer reconhecimento facial em um aplicativo de banco, a fim de realizar movimentações financeiras.
José Henrique foi preso na última segunda-feira (25), logo após o crime, depois de o setor de segurança do banco da vítima acionar a Polícia enviando imagens da tentativa de validação biométrica. Nos registros, era possível perceber a cabeça do professor sendo levantada por um braço para o ato de reconhecimento facial, o que despertou suspeitas da instituição financeira.
Os policiais então foram até o bairro onde a vítima morava e abordaram o suspeito na calçada do prédio. A princípio, ele negou a identidade. Contudo, os agentes descobriram o verdadeiro nome do suspeito, que tinha passagens pelos crimes de furto e estelionato.
Cena forjada
Com a zeladora do prédio e do suspeito, os agentes subiram até o apartamento e encontraram a porta da suíte trancada, a arrombaram e encontraram o corpo da vítima no banheiro, com um crucifixo na mão e uma corda em volta do pescoço, forjando uma cena de suicídio.
O autor confessou ter matado o arquiteto e afirmou que fez tentativas de transações bancárias, como movimentações via Pix para a própria conta e compras no cartão de crédito. Na tentativa de acessar as contas do professor, José Henrique tentou concluir a transação usando imagens do rosto da vítima.
Com o cartão de crédito, o suspeito saiu do apartamento pela manhã, realizou compras e esteve em casa. Segundo ele, depois de deixar as coisas no imóvel, voltou ao local do crime para simular o encontro com a vítima morta e, assim, chamar a Polícia informando o suposto suicídio, fato que não ocorreu por conta da abordagem da Polícia.