Dr. Jairinho e Monique Medeiros viram réus em caso da morte de Henry Borel

Justiça aceitou denúncia do MP e a prisão preventiva do casal também foi decretada

 

A prisão preventiva de Jairo Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, e Monique Medeiros, suspeitos da morte do menino Henry Borel, foi decretada nesta sexta-feira (7) pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, eles agora são réus.

Com a prisão preventiva, não existe mais a possibilidade de que os dois sejam soltos no sábado (8), prazo final para o encerramento das prisões temporárias.

A juíza argumentou que a liberação poderia abrir margem para a coação de testemunhas do caso. Além disso, também apontou, a revolta generalizada após a morte poderia trazer riscos a ordem pública. 

"As circunstâncias do fato, pois, estão a reclamar a pronta resposta do Estado com a adoção da medida extrema provisória, até como forma de aplacar a nefasta sensação de impunidade que fatos desse jaez suscitam", declarou a magistrada.

Prisão em abril

Monique Medeiros, mãe de Henry, e o vereador carioca Dr. Jairinho (Solidariedade) foram presos no dia 8 de abril pela Polícia Civil do RJ. 

Os mandados de prisão temporária tinham a validade de 30 dias, e foram expedidos pela juíza ELizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri do Rio.

Eles foram presos pela suspeita de homicídio qualificado, com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima. Além disso, o outro motivo da prisão seria a possibilidade de atrapalhar o curso das investigações por ameaças a testemunhas. 

Tatuagem de Henry Borel

O pai da criança, o engenheiro Leniel Borel, fez uma tatuagem em homenagem ao filho. Ele tatuou o rosto de Henry no braço esquerdo para perpetuar a lembrança do semblante do garoto. "Henry, papai te ama muito! Pra sempre eternizado em meu coração", afirmou em rede social.