Dona de doceria em Goiânia fala de 'alívio' após prisão de suspeita por envenenamento

A Perdomo Doces foi acusada de fornecer alimento envenenado a dois clientes, mas a hipótese foi descartada

Mariana Perdomo, dona da Perdomo Doces, estabelecimento que havia sido acusado de fornecer alimento envenenado a duas pessoas, publicou um vídeo nas redes sociais e disse que "o alívio chegou aos corações", após a prisão da suspeita que praticou o crime. A empresária, que colaborou com as investigações, publicou um vídeo de agradecimento a amigos e clientes. 

"Agradeço profundamente pela confiança depositada, e pelo compromisso inabalável com a verdade. A cada abraço, sorriso e olhar sincero, as respostas às orações se materializa. A responsabilidade é honrar cada gesto de apoio com excelência e transparência", escreveu Mariana. 

Veja publicação:

Algumas lojas, a fábrica da Perdomo e um lote de produtos chegaram a ser inspecionadas por órgãos de fiscalização, que não encontraram irregularidades e nem indícios de intoxicação. 

Clientes da doceria fizeram uma manifestação em uma unidade localizada em Goiânia, nessa quarta-feira (20). "O alívio chegou aos nossos corações através de abraços, sorrisos e olhares sinceros de cada um de vocês, que depositaram a confiança em nós", agradeceu Mariana. 

Prisão de advogada 

Amanda Partata, de 31 anos, foi presa pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) nessa quarta-feira (20) por suspeita de envenenar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, 58, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86 anos. As vítimas começaram a passar mal após a mulher levar alimentos para um café da manhã no último domingo (17). 

O sogro era policial civil da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) de Goiás. 

De acordo com informação repassadas em coletiva pela PC-GO nesta quinta, a mulher teve um relacionamento com o filho de Leonardo por cerca de um mês e meio, e ficou insatisfeita com o fim do relacionamento. A advogada chegou a criar perfis falsos para ameaçar o ex-namorado e a família dele de morte. 

A suspeita passou cerca de três horas na casa da família do ex, em Goiânia, e depois seguiu viagem para a cidade de Itumbiara, onde mora, para ir a uma consulta, alegando que estava grávida do ex-companheiro. A gravidez foi, inclusive, descartada.  

Amanda é investigada em outros crimes e tem passagens policiais em outros estados, incluindo falsa gravidez para enganar ex-namorados. Ele ainda é parte em inquéritos por pornografia infantil, exercício ilegal de profissão e estelionato.