Aluna morta em escola em São Paulo era 'adorável' e queria ser advogada

A jovem de 17 havia acabado de conseguir seu primeiro emprego

Giovanna Bezerra Silva, 17, estudante que morreu após ataque na Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo, fazia o 3º ano na instituição e sonhava em ser advogada. Os amigos a descreviam como uma pessoa "adorável". 

Em suas redes sociais, Giovanna postava sua rotina como jogadora de vôlei e apaixonada por esporte. Recentemente, ela conseguiu seu primeiro emprego, segundo o Metrópoles.

A jovem é caçula de um casal de irmãos. "Estava trabalhando fazia um mês, recebeu o primeiro salário agora, no dia 20. É um sonho que se interrompe. Ela tinha o sonho de ser advogada, gostava de jogar vôlei e brincava muito com o pessoal aqui. É uma pessoa extremamente família", disse Reinaldo Lopes, vizinho da família. 

No Instagram, uma amiga postou uma homenagem: "Meus melhores momentos sempre foram ao seu lado. Nunca pensei que estaria escrevendo um texto de despedida, um último adeus, mas Deus sabe de todas as coisas". 

"Não tenho palavras nesse momento, mas você sempre estará no meu coração. Te amo minha moça. Que Deus te receba de braços abertos aí no céu", continuou a colega. 

Entenda o ataque 

ataque foi dentro Escola Estadual Sapopemba, na zona leste. Segundo informações da Polícia Militar de SP. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram deslocadas ao local e, conforme o Governo de São Paulo, três pessoas ficaram feridas e uma aluna faleceu.

"Três alunos foram atingidos. Uma aluna morreu e outros três feridos foram encaminhados ao Hospital Geral de Sapopemba, sendo um deles que se machucou ao tentar fugir durante o ataque", disse parte do comunicado do órgão.

As informações são de que a Polícia Militar apreendeu o autor dos disparos e a arma utilizada por ele.  O Governo de SP também lamentou o ocorrido no mesmo pronunciamento. "O governo de SP lamenta profundamente e se solidariza com as famílias das vítimas do ataque ocorrido na manhã desta segunda-feira (23) na Escola Estadual Sapopemba. Nesse momento, a prioridade é o atendimento às vítimas e apoio psicológico aos alunos, profissionais da educação e familiares", finaliza a nota.