TikTok diz que ficará fora do ar nos EUA a partir de domingo se Biden não suspender aplicação da lei

Suprema Corte validou lei que força a venda da rede social nos EUA e situação deve ficar para Donald Trump, que toma posse na segunda-feira (20), resolver

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 10:49)
TikTok banido EUA
Legenda: Rede social pressiona Biden a resolver assunto, mas presidente disse que deixará decisão para Trump
Foto: Shutterstock

A partir deste domingo (19), o TikTok afirmou que "será forçado a ficar fora do ar" para usuários dos Estados Unidos (EUA). O anúncio foi feito na última sexta-feira (17). Para evitar que isso ocorra, a plataforma, controlada pela empresa chinesa ByteDance, quer que o presidente americano Joe Biden suspenda a aplicação da lei que força a rede social a vender sua operação no país.

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A declaração ocorreu no mesmo dia em que a Suprema Corte dos EUA concluiu que a lei que força a venda do TikTok no país é válida e não viola a Primeira Emenda da Constituição americana - que garante liberdade de expressão para usuários no país.

Mesmo com a decisão, Biden manifestou publicamente que deixará o caso para ser resolvido pelo presidente eleito Donald Trump, que toma posse na segunda-feira (20). Já, Trump, pediu tempo para rever a situação, mas afirmou que vai decidir "em um futuro não muito distante".

TikTok pressiona

A rede social criticou as declarações do governo Biden e disse que elas "não conseguiram fornecer a clareza e a garantia necessárias aos provedores de serviços essenciais para manter a disponibilidade do TikTok para mais de 170 milhões de americanos".

Mesmo antes da decisão da Suprema Corte, na quinta-feira (15), o jornal The Washington Post informou que Trump cogita assinar uma ordem executiva que suspenderia o banimento do TikTok nos EUA por um prazo de 60 a 90 dias.

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Relações com a China

Agências de notícia dizem que o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, foi convidado para a posse de Trump. Ainda na sexta-feira (17), o presidente eleito dos EUA disse ter conversado por telefone com o presidente da China, Xi Jinping, e que falaram sobre a situação da plataforma.

Já em um vídeo divulgado na rede social, Shou Zi Chew disse que Trump está comprometido em encontrar uma solução para manter o TikTok disponível no país. "Esta é uma posição forte a favor da Primeira Emenda e contra a censura arbitrária", disse o executivo.

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