Talibã pede que Rússia e Ucrânia resolvam crise pacificamente

A organização, que governa o Afeganistão, é conhecida pelo uso da violência

O Talibã divulgou uma nota, nesta sexta-feira (25), pedindo que a crise na Ucrânia provocada pela Rússia seja resolvida por meios pacíficos. O grupo fundamentalista islâmico, que voltou a governar o Afeganistão em agosto de 2021, é conhecido pelo uso da violência. 

A organização revelou que estava "monitorando de perto" a situação no leste europeu e declarou estar preocupado com a "possibilidade de causalidades envolvendo civis". O comunicado foi publicado nas redes sociais do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Abdul Qahar Balkhi.

“O Emirado Islâmico do Afeganistão pede a contenção das duas partes. Todos os lados precisam desistir de defender posicionamentos que podem intensificar a violência.” 

O Talibã ainda declarou que, assim como outros países, teme pela segurança do povo afegão residindo em território ucraniano. 

'Operação militar' russa na Ucrânia

Rússia iniciou o ataque à Ucrânia na madrugada de quinta-feira (24). Explosões foram ouvidas em Kiev, capital ucraniana, que amanheceu com o som de sirenes alertando sobre os bombardeiros.

Após o clima de tensão entre os países aumentar, voos foram cancelados no aeroporto russo de Rostov, perto da fronteira com a Ucrânia.

Segundo o Ministério da Infraestrutura da Ucrânia, o fechamento do espaço aéreo do país ocorreu "por causa do alto risco de segurança". O tráfego civil foi interrompido logo após a meia-noite.

Em comunicado, nesta sexta-feira, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que a decisão de Putin de atacar a Ucrânia "foi um terrível erro de estratégia". Os estados-membros da aliança militar se reuniram nesta data para tratar da guerra no território ucraniano.

Ainda na nota, as nações do Ocidente disseram que irão reforçar suas tropas no braço leste da aliança.

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