Responsável pelos ataques a Israel neste sábado (7), que já deixaram mais de 400 mortos, além de mais de 1.000 feridos, o grupo extremista Hamas é a maior organização islâmica nos territórios palestinos.
Considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e por países europeus, o Hamas é formado por uma aliança entre Irã, Síria e o grupo islâmico xiita Hezbollah, no Líbano.
O movimento surgiu em 1987, no início da Primeira Intifada, uma revolta espontânea da população palestina contra a ocupação israelense.
Os integrantes da entidade palestina se definem como um movimento de resistência que luta pela instauração de um estado palestino abrangendo toda a Palestina histórica.
Os inimigos
O grupo classifica Israel como uma "entidade sionista" e defende sua extinção. O movimento estabeleceu uma vasta rede de assistência social na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, o que garantiu uma popularidade ao grupo perante os palestino.
Entre as ações do Hamas está a construção de hospitais, escolas e bibliotecas. Em 2006, o movimento conquistou uma vitória política e passou a controlar a Faixa de Gaza.
À época, o movimento chegou a propor um cessar-fogo de 10 a 15 anos, mas impôs como condição que Israel devolvesse parte dos territórios conquistados em guerras contra os palestinos.
Mesmo com a resistência, em 2017, o Hamas aceitou oficialmente a criação de um estado palestino provisório em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
O grupo mantém uma luta armada constante contra Israel e seus civis, por todos os meios, visando à formação de um estado independente palestino