O promotor paraguaio Marcelo Pecci, de 45 anos, conhecido pelo trabalho de combate ao crime organizado, foi morto nesta terça-feira (10) na ilha turística de Baru, na Colômbia.
Conhecido pela participação em casos de grande repercussão, ele participou de investigações contra lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, do assassinato da filha de um governador regional e até mesmo do caso da prisão contra o ex-jogador brasileiro Ronaldinho.
Pecci e a esposa, a jornalista paraguaia Claudia Aguilera, estavam em um resort de Cartagena, na Colômbia, em meio a comemorações de lua de mel. Aguilera, inclusive, tinha anunciado a gravidez do casal na manhã da terça, horas antes do crime.
Segundo a esposa de Pecci, o casal foi abordado por dois homens em uma praia particular. Ela comentou que ele não havia recebido ameaças.
Investigações
O chefe da polícia nacional da Colômbia, general Jorge Luis Vargas, revelou que uma delegação da polícia paraguaia participará da investigação sobre a morte.
"Temos informações que estão sendo coletadas em caráter urgente e que são sigilosas para nos ajudar a identificar os responsáveis por este lamentável fato", pontuou, também expondo que as autoridades dos Estados Unidos devem participar.
No Twitter, o presidente paraguaio, Marcelo Abdo, lamentou a morte do promotor. "Condenamos nos termos mais enérgicos este trágico acontecimento e redobramos o nosso empenho na luta contra o crime organizado", escreveu.