O brasileiro Danilo Cavalcante, que passou 14 dias foragido nos Estados Unidos e foi recapturado nesta quarta-feira (13), estava preso desde abril de 2021 na Pensilvânia.
Ele foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato da ex-namorada, Deborah Brandão, de 34 anos. O crime ocorreu em abril de 2021 na cidade de Phoenixville.
Conforme a imprensa local, ele deveria ser transferido para uma penitenciária nas próximas semanas. As investigações apontam que o acusado não aceitava o fim do relacionamento e, desde 2020, ameaçava a vítima.
Anteriormente, Danilo teve a prisão preventiva decretada no Brasil pela morte de um estudante no Tocantins, segundo reportado pela TV Globo.
Danilo teria matado a tiros o jovem Walter Junior, em 5 de novembro de 2017, no município de Figueirópolis (TO). O motivo do crime seria uma dívida que o estudante tinha com o acusado.
O Ministério Público solicitou a prisão preventiva de Danilo uma semana após o assassinato. Ele se tornou foragido e, em janeiro de 2018, fugiu para os Estados Unidos. O mandado de prisão não havia sido incluído no registro nacional.
Caçada nos Estados Unidos
Danilo fugiu da prisão onde estava em 31 de agosto, escalando o muro. Foi formada uma operação policial com centenas de agentes, além de drones e de helicópteros, para encontrar o brasileiro.
Em entrevista coletiva realizada pelo tenente-coronel George Bavins, responsável pelo caso, foram dados detalhes da prisão do brasileiro. Segundo ele, Danilo foi localizado graças à tecnologia de imagens térmicas e a um cão farejador. Ele foi capturado escondido numa pilha de madeira.
Conforme o agente, o fugitivo ainda tentou resistir. “Ele começou a escalar levando o rifle [que havia roubado de um morador da região]. Um dos agentes estava com um cão, soltou esse cão. Ele foi cercado, o cão derrubou ele, que continuou a resistir”, afirmou Bivens.