A tragédia com o submarino Titan, que implodiu no oceano Atlântico durante expedição aos destroços do Titanic, completou um ano nessa terça-feira (18). Os cinco bilionários que estavam a bordo morreram.
O submarino desapareceu no dia 18 de junho de 2023. Estavam a bordo: o piloto Stockton Rush, CEO da OceanGate, a empresa que liderava a expedição; o explorador e bilionário britânico Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, pai e filho de uma importante família paquistanesa; e o explorador francês e especialista em Titanic Paul-Henry Nargeolet.
As mortes dos cinco passageiros foi confirmada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos em 22 de junho. O órgão detalhou que a cabine de pressão do Titan foi encontrada destruída em três pedaços, a cerca de 500 metros do Titanic.
Os primeiros levantamentos apontaram que houve uma implosão, causada por uma perda de pressão da cabine do submersível. Mergulhadores experientes e ex-funcionários da empresa já haviam alertado que uma tragédia como essa poderia ocorrer.
"Nós vimos que a cabine de pressão estava ali em três pedaços e podemos considerar que o submarino foi destruído e vamos mapear o que aconteceu a partir disso", disse John Mauger, contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA.
Segundo uma ex-diretora da OceanGate, a empresa contratou "adolescentes" como engenheiros para a criação do submersível. Em julho de 2023, a empresa anunciou o fim das atividades.
História deve virar filme
Um filme sobre a tragédia do submarino Titan está sendo desenvolvido pela MindRiot Entertainment, de acordo com publicação do jornal norte-americano Deadline de setembro de 2023. A produção da trama foi divulgada logo depois de a empresa fechar uma série documental baseada na história.
A trama deve mostrar períodos antes, durante e depois da tragédia de cinco dias, que vitimou cinco pessoas. "Nosso filme não apenas homenageará todos os envolvidos na tragédia do submersível e suas famílias, mas o filme servirá como um veículo que também aborda uma preocupação mais ampla sobre a mídia hoje", afirmou o advogado e cineasta Jonathan Keasey à publicação.