Mundo supera 600 milhões de casos de Covid-19; Brasil acumula 34 milhões

Países asiáticos lideraram registros de novas infecções nas últimas semanas

O número de casos de infecção por Covid-19 atingiu 600,8 milhões em todo o mundo, neste domingo (28), de acordo com levantamento do centro de pesquisa da Universidade Johns Hopkins (UJH). O número de mortes chegou a 6,486 milhões.

Os Estados Unidos são o país com as maiores contagens do mundo: foram relatadas 94,18 milhões infecções e 1,04 milhão de vítimas fatais desde o início da pandemia. Os números correspondem a mais de 15% do total global. 

Porém, considerando os dados coletados nos últimos 28 dias (quatro semanas), embora o país norte-americano permaneça no topo da lista de óbitos, com 13,4 mil, fica na terceira colocação em número de casos positivos para o vírus, com 2,83 milhões.

Nas últimas quatro semanas, é o Japão que aparece com o maior número de casos, com 5,79 milhões, e 6,3 mil mortes.

Ele é seguido pela Coreia do Sul, com 3,2 milhões de registros positivos para Covid-19 e 1,5 mil vítimas fatais.

No mesmo período, o Brasil aparece como o 12º colocado, com 555,3 mil casos e 4,9 mil mortes. No acumulado de toda a pandemia, o país aparece com 34,3 milhões de infecções registradas e 683,3 mil mortes, ficando na 2ª posição entre as nações com mais mortes e na 4ª colocação em casos relatados.

Cenário atual no Brasil

O boletim InfoGripe mais recente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta sinal de queda de casos em longo prazo (durante seis semanas) de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que pode ser causada pela Covid-19.

A curva nacional segue indicando entrada em um patamar similar ao de abril de 2022, o mais baixo desde o início da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Apenas dois estados brasileiros apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre e Roraima.

A publicação também reforça a importância da vacinação contra o coronavírus. Na população a partir de 60 anos, o risco de desenvolver a síndrome respiratória em não vacinados é pelo menos duas vezes maior do que o risco de quem tem ao menos uma dose de reforço.

O Ministério da Saúde (MS) reforça a necessidade de a população buscar imunização de reforço, especialmente os mais idosos, que são um grupo mais vulnerável. Mais de 165 milhões de pessoas tomaram a segunda dose ou dose única da vacina, o que corresponde a 77,5% da população.