O governo de Israel declarou situação de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano, em resposta a um ataque em grande escala realizado pelo grupo extremista Hezbollah a alvos militares israelenses, neste domingo (25). As informações são dos portais G1 e O Globo.
O Hezbollah anunciou que lançou mais de 300 foguetes "Katyusha" e drones contra pelo menos 11 alvos israelenses, em retaliação ao assassinato de um dos seus chefes, em julho deste ano. Fuad Shukr, considerado o "número 2" do grupo, foi morto em Beirute, no Líbano, durante um ataque israelense.
Entre os alvos do grupo extremista está o Domo de Ferro de Israel - uma estrutura desenvolvida junto dos Estados Unidos que identifica o lançamento de foguetes em território israelense e lança um míssil interceptor que explode o artefato inimigo no ar. Segundo Israel, o sucesso do equipamento é superior a 90%.
Israel afirmou que ninguém morreu nos ataques do Hezbollah. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou estado de emergência no país às 3h deste domingo. Enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião do seu gabinete de segurança.
"Estamos determinados a fazer tudo para defender nosso país, para devolver os moradores do norte em segurança às suas casas e continuar defendendo uma regra simples: quem nos fizer mal, nós os faremos mal", prometeu Netanyahu.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que, em resposta ao ataque do Hezbollah, enviaram 100 caças para bombardear 40 alvos do grupo extremista no Líbano. A imprensa libanesa informou que uma pessoa morreu.
O Hezbollah atua como um partido político no Líbano, mas possui um braço armado considerado terrorista por Estados Unidos e Israel. O grupo tem realizado ataques contra Israel, em solidariedade ao Hamas, em razão da guerra na Faixa de Gaza - que já dura 10 meses.