Finlândia, eleito país 'mais feliz do mundo', diz estar pronta para eventual guerra contra Rússia

Informação foi confirmada pela ministra finlandesa dos Assuntos Europeus, Tytti Tuppurainen

A Finlândia, eleito o "país mais feliz do mundo" em 2022, afirmou que está pronta para uma eventual guerra com a Rússia. A informação foi dada pela ministra finlandesa dos Assuntos Europeus, Tytti Tuppurainen, em entrevista ao jornal Financial Times.

Atualmente, o país divide mais de 1,3 mil quilômetros de fronteira com a Rússia. "Preparamos nossa sociedade e treinamos para situações assim desde a Segunda Guerra", revelou Tuppurainen, pontuando que a ameação não pegará os filandeses de surpresa.

Entre as medidas, o país possui planos de contingenciamento para situações de calamidade. Além disso, já garantiu mais de 1/3 da população adulta entre os reservistas das Forças Armadas.

Cidades subterrâneas

Para completar, uma rede de túneis e cidades subterrâneas já estão preparadas para abrigar os civis em casos de bombardeios nas cidades finlandesas.

Sobre a comida, a preparação também é dura. Grãos e combustíveis, por exemplo, poderiam ser mantidos em estoque por pelo menos seis meses. Já medicamentos poderiam ser guardados por dez.

A capital da Finlândia, Helsinki, é conhecida por ser dividida em duas: uma na superfície e outra embaixo da terra. Até 2020, segundo informações do próprio país, pelos menos 54 mil abrigos já ahaviam sido contruídos, com capacidade para 4,4 milhões de pessoas. 

Helsinki, por exemplo,  tem mais de 10 milhões de quilômetros quadrados de túneis em um projeto de urbanização, incluindo shoppings, termas, reservatórios e o metrô.

Otan

No mês passado, a Finlândia reforçou que possui o direito de ingressar na Otan, apesar das ameaças feitas pela Rússia à Ucrânia pelo menos motivo. Ainda assim, revelou que não existem planos quanto a isso neste momento. 

Exatamente por isso, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia pontuou que a adesão finlandesa à Otan poderia ter "sérias repercussões militares e políticas".