Seis pessoas morreram e três ficaram feridas após um homem abrir fogo ao invadir um asilo na cidade de Daruvar, localizada no leste da Croácia, na manhã desta segunda-feira (22). Entre as vítimas, está a própria mãe do acusado.
O suspeito, de 51 anos, abriu fogo assim que entrou no local, vitimando a mãe e outras cinco pessoas, sendo quatro idosos e um funcionário do estabelecimento, conforme informado por Nikola Milina, diretor nacional da polícia.
Segundo o jornal Jutarnji List, três pessoas ficaram feridas e tiveram que ser levadas para o hospital. Uma delas está em estado grave.
Após o ataque, o homem conseguiu deixar a propriedade, mas acabou sendo capturado pela polícia em uma cafeteria. Descrito pela imprensa local como um ex-policial, o suspeito já havia sido preso por violência doméstica e crimes contra a ordem pública, de acordo com Milina.
Responsável pelo centro regional de emergências, Nenad Mrzlecki afirmou à imprensa local que as autoridades continuam no asilo, auxiliando os moradores e trabalhadores do local. "A prioridade é conceder a ajuda necessária a todos", frisou.
AUTORIDADES LAMENTAM MASSACRE
Através de publicação no Facebook, o presidente Zoran Milanovic se manifestou sobre o caso, classificando o ataque como um “crime selvagem e sem precedentes”.
“O crime selvagem e sem precedentes em Daruvar me chocou. É um aviso assustador e um último apelo a todas as instituições competentes para que façam mais para evitar a violência na sociedade, incluindo um controle ainda mais rigoroso da posse de armas. Espero que a polícia e o Ministério Público realizem uma investigação rápida e completa para apurar todas as circunstâncias deste crime e punir os responsáveis”, escreveu.
O primeiro-ministro Andrej Plenkovic também se pronunciou sobre o crime em perfil no X, antigo Twitter, expressando seus pêsames aos familiares das vítimas do ataque, considerado o pior massacre já registrado na Croácia.
“Expressamos nossas condolências às famílias das vítimas e esperamos pela recuperação dos feridos”, declarou, acrescentando que os ministros Davor Božinović, Vili Beroš e Marin Piletić visitarão os feridos no hospital.