Coroada miss em um concurso de beleza no início da década passada, a comissária de bordo Glenis Zapata foi presa, na última sexta-feira (24), por envolvimento com cartel mexicano. Ela teria usado o emprego atual para transportar lucros da organização criminosa para os Estados Unidos e para o México.
De acordo com informações do jornal The New York Post, a ex-miss foi uma das 18 pessoas presas durante operação de repressão a drogas, realizada pelas autoridades locais. Illenis Zapata, irmã dela, e Oswaldo Espinosa, apontado como chefe de um cartel mexicano, também foram presos.
Em denúncia, o Ministério Público dos Estados Unidos acusou Glenis de contrabando de drogas e lavagem de dinheiro, afirmando que ela já havia transferido pelo menos 310 mil dólares, cerca de R$ 1,6 milhão.
Os promotores ainda destacaram duas quantias transportadas pela comissária de bordo. Uma delas no valor de 170 mil dólares, em agosto de 2019, e outra de 140 mil dólares, meses depois.
Segundo a investigação policial, os transportes teriam ocorrido entre os anos de 2019 e 2023, e, além de aviões, também seriam realizados através de caminhões semirreboque.
Para o The Chicago Sun Times, o advogado da ex-miss, Michael John Petro, declarou que a cliente está “devastada” com as acusações.
Glenis e a irmã foram libertadas após pagarem fiança de 20 mil dólares.