EUA alertam Irã sobre 'golpe devastador' e risco 'extremamente alto' em caso de ataque a Israel

O País teria ainda enviado aviões de combate para reforçar a presença militar

O Exército dos Estados Unidos informou ter enviado, nesta quinta-feira (8), aviões de combate furtivos F-22 ao Oriente Médio, onde Washington está reforçando sua presença militar com a previsão de possíveis ataques do Irã e seus aliados contra Israel. Conforme o The Wall Street Journal, Israel planeja um "golpe devastador". 

"Os Estados Unidos enviaram uma mensagem clara ao Irã de que o risco de uma grande escalada é extremamente alto, caso realizem um ataque retaliatório significativo contra Israel", afirmou o funcionário do governo norte-americano.

Esse envio faz parte da "mudança de postura das forças americanas na região" e visa "enfrentar as ameaças apresentadas pelo Irã e pelos grupos pró-Irã", afirmou o comando militar americano para o Oriente Médio (Centcom), sem mencionar a localização das aeronaves.

O Pentágono anunciou na semana passada o reforço de sua presença militar na região, com mais navios de guerra e aviões de combate.

Países pedem um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza

Os líderes de Estados Unidos, Catar e Egito pediram nesta quinta-feira (8) a Israel e ao movimento islamista palestino Hamas que retomem as negociações em Doha ou no Cairo na próxima semana, para tentarem fechar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Em comunicado conjunto, os três países mediadores convidam as partes beligerantes a retomar os diálogos em 15 de agosto, para "fechar todas as brechas restantes e iniciar a implementação do acordo sem mais demora".

Assinada pelo emir do Catar e pelos presidentes dos Estados Unidos e do Egito, a carta ressalta que um acordo “está sobre a mesa, faltando apenas os detalhes de implementação”. “Como mediadores, estamos dispostos a apresentar, caso necessário, uma proposta de compromisso final que resolva as questões de aplicação pendentes de modo que atenda às expectativas de todas as partes.”

O Catar negocia há meses nos bastidores, juntamente com Egito e Estados Unidos, para obter uma trégua na Faixa de Gaza e a libertação dos reféns que ainda estão em território palestino. O possível fim das hostilidades se baseia em um acordo por fases, que começaria com uma trégua inicial.