Elon Musk, apoiador do candidato à presidência dos EUA Donald Trump, iniciou um movimento controverso no último sábado (19). Durante um evento da campanha de Trump em Harrisburg, na Pensilvânia, o bilionário deu um cheque de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhão) para um eleitor e prometeu sortear mais dinheiro nos próximos dias. As informações são da CNN.
O empresário declarou que irá distribuir dinheiro para eleitores norte-americanos registrados que assinarem petição em apoio à liberdade de expressão e ao direito de portar armas.
"Queremos tentar fazer com que mais de um milhão, talvez dois milhões de eleitores nos campos de batalha assinem a petição em apoio à Primeira e Segunda Emenda. […] Nós vamos premiar aleatoriamente, com US$ 1 milhão, pessoas que assinaram a petição, todos os dias, de agora até a eleição", disse no evento.
"Basta sair e conversar com seus amigos, familiares, conhecidos e pessoas que você ver na rua e convencê-los a votar. Obviamente, você precisa se registrar, certificar-se de que eles estejam registrados e… certificar-se de que eles votem", acrescentou.
O QUE DIZ A LEI NOS EUA
Lei federal dos EUA proíbe que alguém “pague ou ofereça pagamento ou aceite pagamento para registro de voto ou para votar”, com penas que podem chegar a cinco anos de prisão. Após protestos legais no fim de semana, o grupo de Musk ajustou sua linguagem em relação ao sorteio.
O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, disse em entrevista ao "Meet the Press" da NBC, no último domingo (21), que a doação de Musk era “profundamente preocupante” e é “algo que a polícia poderia dar uma olhada”. Em resposta, Musk publicou no X que achava “preocupante” o fato de Shapiro ter feito tais declarações.