Segundo dados oficiais publicados nessa quinta-feira (21), a coroação de Charles III, que aconteceu em maio de 2023 e foi televisionada para todo o mundo, custou aos contribuintes britânicos 72 milhões de libras, em torno de R$ 528 milhões. Na época, a revista Time chegou a estimar um gasto de 100 milhões de libras.
ATUALIZAÇÃO [22/11/2024, às 13h08] A primeira versão desta matéria informou, erroneamente, no título, que a coroação custou R$ 528 bilhões. A informação foi corrigida.
A coroação aconteceu na Abadia de Westminster e contou com a presença de representantes de todo mundo, incluindo do presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva. No dia seguinte, aconteceu ainda um grande concerto no Castelo de Windsor.
Segundo os números oficias, o Ministério da Cultura, Mídia e Esportes gastou 50,3 milhões de libras (R$ 369 milhões) no evento, enquanto o Ministério do Interior desembolsou 21,7 milhões de libras (R$ 159 milhões) em segurança.
Em seu relatório, o Ministério da Cultura, Mídia e Esportes justificou os gastos já que o evento foi "acompanhado por milhões de pessoas no Reino Unido e em todo o mundo", e trata-se de "um momento que ocorre apenas uma vez por geração". A pasta ainda argumentou que a coroação "ofereceu uma oportunidade única de celebrar e fortalecer a identidade nacional".
Não é de hoje que os críticos anti-monarquia alegam que o orçamento destinado à família real britânica é excessivo.