O Palácio de Buckingham informou, nesta quinta-feira (8), que os médicos da rainha Elizabeth II recomendaram que ela fosse colocada sob supervisão médica. Assim, a monarca de 96 anos permaneceu no castelo de Balmoral, na Escócia, onde morreu nesta tarde.
A rainha sofria de problemas de mobilidade desde outubro de 2021, quando foi submetida a uma breve internação hospitalar. Devido aos problemas de saúde, Elizabeth II decidiu permanecer em Balmoral para receber a nova primeira-ministra, Liz Truss, na terça-feira (6). O ato foi inédito, pois durante todo o reinado dela as transições de poder foram realizadas em Londres.
Uma foto do encontro entre as duas, divulgada pelo Palácio de Buckingham, provocou inquietação porque, segundo analistas, a mão da rainha parecia muito arroxeada.
História do Castelo de Balmoral
Segundo o Palácio de Buckingham, Elizabeth II está "confortável" em Balmoral. Localizado em Royal Deeside, Aberdeenshire, na Escôcia, o castelo é uma das residências oficiais da família real britânica desde 1852, quando o local foi comprado pessoalmente pelo príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, marido da rainha Vitória.
Antes de ser adquirida pelos membros da monarquia britânica, o terreno e parte da construção que compunham a propriedade pertencia ao rei escocês Roberto II.
Segundo o site oficial do castelo, a tranquilidade e o isolamento da região encantaram a monarca durante uma visita à área, então ela decidiu que ele seria o lugar ideal para viver com a família. Após adquiri-lo, eles decidiram reconstruir o prédio, para que atendesse as necessidades dos novos donos. O arquiteto selecionado para desenhar o projeto do local foi William Smith.
A cada herdeiro que nascia, o castelo ganhava novas expansões, e, por fim, se tornou a residência de verão da família real britânica. A versão atual foi construída entre 1853 e 1856. Após a conclusão das modificações, a antiga edificação foi demolida.
Quando a rainha Vitória morreu em 1901, Balmoral passou para o rei Eduardo VII, e dele para cada um dos sucessores. Embora permaneça praticamente o mesmo, os sucessivos proprietários reais seguiram a iniciativa do príncipe Albert e realizaram melhorias na propriedade.
Segundo o site oficial da residência, a rainha Elizabeth II e o filho, o príncipe de Gales, têm um interesse pessoal em administrar e melhorar o local.
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