Países como Estados Unidos, Japão, Itália, Espanha e Alemanha, dentre outros, do hemisfério norte, devem registrar, neste fim de semana, recordes de calor. Essa projeção, alinhada à situaçãovista nos últimos dias, obrigou as autoridades de diferentes países a tomarem medidas drásticas diante dos riscos ocasionados pelas temperaturas extremas, evidenciadas como o exemplo mais recente das ameaças provocadas pelas mudanças climáticas.
Na Itália, o centro meteorológico italiano emitiu um alerta para "a onda de calor mais intensa do verão (Hemisfério Norte) e uma das mais intensas de todos os tempos". O Ministério da Saúde do país emitiu alerta vermelho neste sábado (15) para diversas cidades.
Na capital italiana, Roma, há previsão de temperaturas entre 36 e 37°C a partir do domingo e os termômetros devem seguir aumentando nos próximos dias, até alcançarem entre 42 e 43°C na terça-feira (18). Tal fenômeno pode quebrar o recorde de 40,5°C registrado em agosto de 2007.
A estimativa é que a Ilha da Sardenha, na Itália, também pode superar os 48,8°C de 11 de agosto de 2021, a temperatura mais elevada que já foi registrada na Europa.
Espanha, o leste da França, Alemanha e Polônia também enfrentaram uma onda de calor intensa.
Na Grécia, a Acrópole de Atenas foi fechada pelas autoridades na sexta-feira (14) durante o período mais quente do dia. A medida segue em vigor neste sábado.
Já nos Estados Unidos, a intensa onda de calor se estende da Califórnia ao Texas. O pico da temperatura está previsto para o fim de semana.
Durante a semana, milhões de pessoas dos estados do sudoeste sofreram os efeitos do calor extremo, com maior atenção aos idosos, trabalhadores do setor de construção, carteiros, entregadores e pessoas sem-teto.
No Japão, a agência meteorológica do país recomendou medidas de precaução à população, pois são esperadas temperaturas de 38 a 39°C no domingo (16) e na segunda-feira (17). Essas temperaturas podem representar um novo recorde no país.