Subiu para 12 o número de pessoas desaparecidas no desabamento de um trecho da ponte Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Maranhão ao Tocantins, no último domingo (22). A informação foi repassada na madrugada desta segunda-feira (23) pela Polícia Rodoviária Federal ao g1.
Por meio de nota à imprensa, publicada nesta segunda (23), a Polícia Militar de Tocantins informa que entre os desaparecidos estão duas crianças e duas mulheres, além de um mototaxista e a passageira.
A corporação também detalha que as outras vítimas não encontradas são: o motorista de um veículo de passeio Citroen C3, três pessoas que estavam em uma caminhonete S10, dois motoristas de caminhões que transportavam ácido sulfúrico, um motorista de caminhão de defensivos agrícolas e outro que transportava madeira MDF.
Segundo as autoridades, ainda não é possível determinar o motivo do desabamento. "Equipes da autarquia estão se deslocando para o local visando avaliar a situação, apurar as possíveis causas e tomar as medidas necessárias", afirmou em nota o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de Tocantins, responsável pela manutenção da ponte.
Alerta para materiais tóxicos
Em decorrência do material perigoso espalhado pelo Rio Tocantins, moradores de regiões vizinhas foram aconselhados a não utilizarem a água dessa fonte. Um dos alertas foi emitido pela prefeitura de Estreito (MA), cidade onde a ponte começava.
"O contato com esses produtos pode desencadear reações químicas graves e oferecer sérios riscos à saúde, como queimaduras, intoxicações e outros problemas”, disse a nota da prefeitura.
Ao g1, o coronel Magnum Coelho informou que amostras da água foram coletadas para verificar se o ácido ainda está presente no córrego. "Precisamos saber a qualidade da água para que nós possamos colocar as nossas equipes de mergulhadores, que já estão aqui”, finalizou.