Asteroide de mais de 1km passará próximo da Terra nesta quarta-feira (15)

Apesar do tamanho, objeto não representa ameaça ao planeta

Um asteroide com cerca de 1,2 km de diâmetro passará “relativamente perto” do planeta Terra na noite desta quarta-feira (15). Apesar da proximidade, a “visita” do corpo celeste não é motivo para preocupação. O alerta é da Nasa. 

Nomeado como “199145 (2005 YY128)”, o asteroide passará a aproximadamente 12 vezes a distância média entre a Terra e a Lua, a 4,5 milhões de quilômetros, conforme informado pela agência espacial.

Com essa distância, o corpo celeste é classificado por cientistas como um “Asteroide Próximo da Terra” e um “Asteroide Potencialmente Perigoso”. No entanto, apesar da nomenclatura, ele não representa nenhum tipo de ameaça ao planeta.

O fenômeno é acompanhado por astrônomos há bastante tempo e, por isso, sua trajetória orbital é conhecida. Segundo a Nasa, a aproximação dele será a maior em quatro séculos, e deverá ocorrer às 20h, no horário de Brasília, a uma velocidade de 88.740 km/h.

‘ASTEROIDES PRÓXIMOS DA TERRA’

Intitulada como Near-Earth Object (NEO) em inglês, a classificação “Asteroides Próximos a Terra” engloba asteroides e cometas que passem perto da órbita terrestre. Dentro da categoria, eles são divididos em quatro grupos: Apollos, Amors, Atiras e Atens.

  • Apollos: objetos que estão mais distantes do Sol do que a Terra, mas chegam mais perto da estrela que o ponto mais distante da órbita do planeta. O asteroide “199145 (2005 YY128)” é um Apollo.
  • Amors: não cruzam o limite da órbita terrestre, permanecendo além do ponto mais distante da Terra;
  • Atiras: internos à órbita do planeta, e não a cruzam. 
  • Atens: ao contrário dos Apollos, os Atens ficam mais perto do Sol do que a Terra, mas o ponto mais distante de suas órbitas fica mais longe da estrela do que o ponto mais próximo do planeta.

A partir do estudo das rotas desses corpos celestes, a Nasa consegue prever possíveis aproximações e suas probabilidades de impacto

Em 2022, as análises permitiram que a agência conseguisse, pela primeira vez na história, alterar a rota de um asteroide. A ação serviu como teste, para averiguar a capacidade de desviar a trajetória desses objetos, no caso de uma possível rota de colisão com a Terra.