O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sofreu um acidente doméstico que resultou em um "ferimento corto-contuso em região occipital" no último sábado (19), em Brasília. O diagnóstico gerou preocupação e dúvidas sobre a gravidade e tratamento.
Ao jornal O Globo, a médica Débora de Barros Abdala, especialista em clínica médica, explicou que o termo "ferimento corto-contuso" é utilizado para descrever uma lesão resultante de um impacto que causa contusão e, ao mesmo tempo, um corte na pele. Ou seja, o ferimento não é apenas uma lesão superficial, mas envolve a ruptura da pele.
Esse tipo de ferimento é considerado de baixo risco, o que significa que, em geral, não representa uma ameaça imediata à saúde da pessoa, desde que o tratamento adequado seja realizado.
O tratamento básico envolve duas etapas principais:
- Limpeza do local: É necessário limpar a ferida para remover sujeira e bactérias, o que ajuda a prevenir infecções;
- Sutura (pontos): Dependendo do tamanho e profundidade do corte, pode ser necessário suturar a ferida para unir as bordas da pele, facilitando o processo de cicatrização.
COMO OCORREU O ACIDENTE DE LULA
Segundo relatos obtidos pelo jornal O Globo, Lula estava em casa, no Palácio da Alvorada, sentando em um banco que escorregou.
Ele teria caído e batido a cabeça e acabou machucando a nuca. O presidente precisou levar cinco pontos na região. Apenas a primeira-dama Rosângela (Janja) da Silva estava no Alvorada com o marido no momento do acidente.