Mortes violentas caem em Fortaleza e no Interior, mas aumentam na Região Metropolitana

Em todo o Estado ocorreram 251 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Destes, sete foram feminicídios

O índice de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) caiu em Fortaleza e no Interior do Ceará. Na Capital houve redução de 22,7% no início deste ano. Ao todo, em Fortaleza foram 51 casos em janeiro deste ano, contra 66, registrados em igual período do ano anterior.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), "esse é o melhor resultado desde setembro de 2019, quando Fortaleza apresentou 44 mortes violentas". No Interior foram contabilizados 120 CVLIs.

Se destaca positivamente a Área Integrada de Segurança (AIS) 22, que engloba os municípios de Tauá, Quiterianópolis, Parambu, Arneiroz, Aiuaba, Catarina, Mombaça e Piquet Carneiro, sem registro de morte.

Em contrapartida à redução da violência na Capital e no Interior, os índices aumentaram em janeiro, na Região Metropolitana, quando comparado a igual período de 2022.

Conforme estatísticas da SSPDS, foram 80 mortes violentas registradas nos primeiros 31 dias de 2023 e 57 em janeiro do ano passado.

Os dados englobam homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios e lesões corporais

CEARÁ

Em todo o Estado foram 251 CVLIs. Destes, sete feminicídios nas cidades de Jaguaribe, São João do Jaguaribe (2), Nova Oriente, Pentecoste e Iguatu (2). 

AÇÕES DE ENFRENTAMENTO

Sobre a redução, a Secretaria destaca as estratégias e os investimentos na área da Segurança Pública, além do trabalho integrado das Polícias Civil e Militar.

O titular da Pasta, Samuel Elânio, afirma que: "acreditamos que essa redução em Fortaleza é fruto de um trabalho que tem sido iniciado nas principais Áreas Integradas de Segurança (AISs) da Capital. Queremos replicar esse trabalho para a Região Metropolitana, Interior Norte e Sul do Estado. Mas isso é exatamente fruto do trabalho integrado do uso da inteligência, tanto da Secretaria, como das Polícias Civil e Militar, que estão presentes em territórios, onde identificamos a atuação de criminosos. Isso tem demonstrado que esse trabalho tem sido cirúrgico começando nas áreas mais difíceis e sendo expandido para as demais partes do Ceará”.