Chefe de grupo criminoso é preso por suspeita de envolvimento em chacina de Caucaia

Mortes em série vitimaram quatro mulheres no último dia 17 de fevereiro

Um homem de 35 anos foi preso por ser apontado como chefe de um grupo criminoso envolvido na chacina de Caucaia, episódio que vitimou quatro mulheres em 17 de fevereiro de 2024. Antônio Alexandre Batista Pereira, conhecido como "Xango" e "Labareda", foi capturado no bairro Siqueira, em Fortaleza, na segunda-feira (26). 

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o homem tem antecedentes criminais e é investigado por liderar um grupo que teria relação com a matança no município. Na ocasião, quatro mulheres foram assassinadas em uma residência no bairro Urucutuba. Elas tinham 16, 39, 44 e 46 anos.

Contra o suspeito foram cumpridos mandados de prisão preventiva e temporária por integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. A operação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) contou com apoio do Núcleo Operacional do Departamento de Polícia Judiciária da Região Metropolitana (DPJM) e do Departamento de Inteligência (DIP). Com a prisão, o homem foi colocado à disposição do Judiciário, mas as investigações seguem em andamento. 

O homem também é investigado por ameaçar moradores de bairros de Caucaia. Segundo a PCCE, o suspeito atuava como "frente de Orcrim" nos bairros Pabussu, Metrópole sul e Urucutuba, determinando a expulsão de não simpatizantes com as atividades desenvolvidas pelo grupo. 

CHACINA DE CAUCAIA

No episódio violento que vitimou quatro mulheres na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), investigações apontam que o alvo da ação criminosa seria um jovem de 22 anos, filho e sobrinho de duas vítimas.

Os criminosos invadiram o imóvel para matá-lo, mas, como ele não foi encontrado, as mulheres foram executadas. Ele foi localizado pela Polícia e preso em flagrante no dia 18 de fevereiro, na posse de 80 gramas de maconha, e autuado por organização criminosa, associação para o tráfico e tráfico de drogas.

As investigações da Polícia Civil do Ceará (PCCE) sobre a chacina têm como principal linha de investigação que os crimes foram motivados por briga entre facções criminosas.