Dos 44 policiais militares acusados de envolvimento na chamada "Chacina da Grande Messejana", 31 serão submetidos a júri popular, enquanto outros três vão ser julgados na Justiça Militar. A decisão foi definida nesta quarta-feira (30), em sessão na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará. Além disso, nenhum dos PMs será conduzido a prisão preventiva, permanecendo, portanto, os 44 policiais soltos.
A "Chacina da Messejana" deixou 11 pessoas mortas, além de seis feridas, em quatro bairros da capital, durante a madrugada do dia 12 de novembro de 2015.
A sessão foi conduzida pela desembargadora Marlúcia de Araújo Bezerra, relatora dos processos, e contou também com a participação dos desembargadores José Tarcísio Souza da Silva e Francisco Lincoln Araújo e Silva.
O julgamento desta quarta-feira foi separado em três processos, para análise de recursos feitos pelas defesas dos policiais. Os policiais são acusados de homicídio duplamente qualificado e tentativa de torturas físicas e psicológicas.