Número de queimadas no Ceará cai 5% em 2018, diz Inpe

Cariús, na Região Centro-Sul do Estado, foi o município que mais registrou focos de incêndio no ano passado

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou, durante todo o ano de 2018, 30.955 focos de incêndio em vegetação no Ceará. No ano de 2017, foram registrados no Estado 32.550, o que representa uma diminuição na quantidade de queimadas em 5%.

Segundo o Inep, a cidade que mais teve registros foi Cariús, a 105 quilômetros de Fortaleza, com 914 casos. Em seguida, aparece Acopiara, com 814; Aurora teve 745 casos; Canindé, 745 ocorrências e; Santa Quitéria, 684. Fortaleza registrou 56 focos. 

Já os municípios que menos computaram focos de incêndios foram São João do Jaguaribe, com 10 registros; Jijoca de Jericoacoara (9 focos); Guaramiranga (4 focos) e; Penaforte (1 foco).

Monitoramento

Os satélites do Inpe conseguem diagnosticar todos os focos de incêndio que tenham pelo menos 30 metros de extensão por um metro de largura. De acordo com o Instituto, quase todas as queimadas  são causadas pelo homem, seja de maneira proposital ou acidental. Estão entre as razões de incêndios e queimadas estão limpeza de pastos, preparo de plantios e desmatamentos

Segundo o Inpe, as queimadas destroem a fauna e a flora nativas, causam empobrecimento do solo e reduzem a penetração de água no subsolo, além de gerar poluição atmosférica com prejuízos à saúde de milhões de pessoas e à aviação. Denúncias de incêndios criminosos podem ser feitas ao Corpo de Bombeiros, às prefeituras, às secretarias estaduais do Meio Ambiente e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).