A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) está em Fortaleza, nesta quinta-feira (15), e percorreu as ruas do Centro em campanha. Ela, que não conta com o apoio do MDB no Ceará, cumpriu a agenda ao lado do senador Tasso Jereissati (PSDB) que na que pré-campanha foi cogitado para ser candidato a vice de Simone no pleito.
Nesta campanha, essa é a primeira passagem da senadora e candidata pelo Ceará. Na agenda, primeiro concedeu entrevista coletiva à imprensa e em seguida, por volta das 10h, seguiu em caminhada pelo Centro. Simone mencionou algumas propostas, como a necessidade de geração de emprego, combate à fome e atenção à saúde da população idosa, e destacou iniciativas específicas para o Nordeste.
Na agenda em Fortaleza, a candidata deve almoçar com jovens empresários e convidados da sociedade civil.
Além de Tasso, entre os apoiadores, Simone estava acompanhada por Roberto Freire, presidente Nacional do Cidadania; por Alexandre Pereira, presidente estadual do Cidadania no Ceará; pelo ex-vice-prefeito de Fortaleza e candidato a deputado federal, Moroni Torgan (Cidadania), pela vereadora de Fortaleza, Cláudia Gomes (PSDB) e a ex-vereadora de Caucaia Emília Pessoa (PSDB).
Apoios no Ceará
No Ceará, o partido de Simone, o MDB, mantém coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT), e tem como candidato ao governo Elmano de Freitas e à presidência, Lula. Ela não tem o apoio das principais lideranças do MDB no Estado, mas conta com o apoio de Tasso.
A candidata foi questionada, em Fortaleza, sobre essa ausência de apoios, de nomes como o ex-senador Eunício Oliveira, e destacou que “está muito bem acompanhada, muito feliz de estar ao lado do Cidadania e PSDB”, que, segundo ela, são “suas referências”.
"O MDB é o maior partido do Brasil e tem as suas particularidades. Suas regionalidades. Nós respeitamos, sabemos respeitar. Acho que também essa é a grandeza do partido. Saber das dificuldades regionais. Somos um partido diferente de todos os demais porque somos um partido municipalista. Nossa força vem do município. Nós temos que respeitar obviamente as decisões regionais”.
A candidata enfatizou que as lideranças do MDB no Ceará, que não a apoiam agora, “sempre estiveram do outro lado e eu sempre me insurgi contra essa ala do MDB, que é uma ala que sempre esteve com fisiologismo ao lado do Presidente da República, no caso específico do ex-presidente Lula”.