O PSDB ainda não definiu quem vai apoiar na disputa pelo Governo do Estado após o racha entre o PT do ex-governador Camilo Santana e o PDT de Ciro e Cid Gomes. O posicionamento foi feito pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) nas redes sociais, nesta quarta-feira (20).
Os antigos aliados romperam a aliança após pedetistas escolherem o ex-prefeito Roberto Cláudio e não Izolda Cela como o candidato do grupo na disputa. Nesta terça, o PT se reuniu a outros partidos para dar início às tratativas de lançar um candidato próprio.
Nesse contexto, aliados históricos na política cearenses defendem candidatos diferentes, a ponto de serem possíveis adversários em 2022.
Na publicação, o senador Tasso Jereissati afirma que, durante o período de decisão e de permanente tensão entre os aliados do PT e PDT, adotou uma postura "isenta" para buscar o consenso.
"Ainda não existe definição sobre futura aliança na sucessão estadual, e tenho a esperança de evitar o conflito e na abertura do diálogo", completou o parlamentar.
Também através de uma publicação nas redes, o ex-presidente do PSDB cearense e ex-senador Luiz Pontes defendeu que o partido não componha aliança com o PT.
"Como um dos fundadores do PSDB no Ceará, entenndo que nossas diferenças com o PT são históricas e profundas", escreveu.
A reunião de terça (19) contou com a presença de dirigentes dos partidos PT, PP, MDB, PSDB, PCdoB e PV. Chiquinho Feitosa, que preside o PSDB no Ceará, no entanto, afirmou que o partido "a princípio esteve apostando até o momento na hipótese de que se mantivesse esse arco de aliança, mas a palavra final do PSDB, embora eu seja o presidente estadual, é do senador Tasso Jereissati".