A ser votado nesta quarta-feira (13), o relatório final da CPI das associações militares terá cerca de 130 páginas. O documento, no entanto, é só uma pequena fração do inquérito, que conta com 11 mil páginas físicas e mais de 50 mil documentos digitais, reunindo todo o material coletado nas investigações.
Os dados foram revelados pelo deputado estadual Elmano de Freitas (PT), relator da CPI, que chegou à sessão com o montante de 1.630 folhas – incluindo 130 páginas de relatório e 1.500 de anexos. A Comissão foi instalada ainda em agosto do ano passado para investigar a atuação das associações de policiais e bombeiros militares no Ceará.
A expectativa dos parlamentares é que o relatório seja votado ainda nesta quarta-feira. No entanto, conforme o presidente da CPI, o deputado Salmito Filho (PDT), em caso de pedido de vista, a votação fica suspensa por três sessões plenárias, sendo adiada para a próxima semana. Sendo aprovado, o relatório será encaminhado para a Mesa Diretora, que o enviará ao Ministério Público do Ceará (MPCE).
“A primeira fase foi levantar dados e informações, depois ouvimos todos os presidentes de todas as associações de policiais militares e bombeiros. Ouvimos todos na condição de testemunha. A terceira fase é esta, de reunir e cruzar as informações com depoimentos para o relator, Elmano, preparar o relatório”, disse o presidente da CPI.