Eleições 2024: saiba quem são os candidatos e como está a disputa eleitoral nas capitais do Nordeste

Diário do Nordeste detalha o cenário que antecede o pleito de outubro

As nove capitais no Nordeste reúnem, nas eleições de 2024, mais de 60 candidatos disputando o comando de cidades como Aracaju (SE), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA) e Teresina (PI). 

O Diário do Nordeste realizou um levantamento sobre o cenário que antecipa o pleito nestes colégios eleitorais e detalhou, por ordem alfabética, cada uma das candidaturas colocadas à disposição para o eleitorado. 

Nestas localidades, padrinhos em outras instâncias do Poder ou com relevância no cenário nacional dão as caras e direcionam seus apoios. Em sete das nove municipalidades listadas, prefeitos tentam ser reconduzidos aos cargos que ocupam atualmente. 

Aracaju (SE)

Na capital de Sergipe, oito nomes foram lançados pelos partidos políticos para o comando da prefeitura, cinco delas são mulheres. A listagem de postulantes inclui nomes de partidos aliados do atual prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), membros de partidos da base do governador Fábio Mitidieri (PSD) e figuras que marcam oposição aos dois governantes.

Integrante do Partido dos Trabalhadores (PT), Candisse Carvalho abre a lista de postulantes. Nas redes sociais, a jornalista e radialista sergipana destaca o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de outros correligionários para conquistar os votos dos eleitores aracajuanos. Sua coligação é formada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e sua chapa é formada pela Professora Rosangela (PT).

A Delegada Danielle (MDB), por sua vez, é uma das candidatas de partidos que estão no entorno de Mitidieri. Para a disputa, no entanto, ela não conta com o apoio do gestor, que optou pelo candidato do PDT. Em 2020, no último pleito municipal, Danielle chegou ao segundo turno com Edvaldo Nogueira, mas perdeu para o pedetista — que foi reeleito. Sua legenda está isolada, e Professor Ayslan (MDB) é seu vice.

Uma das representantes da direita em Aracaju, Emília Corrêa (PL) está participando da disputa encabeçando uma chapa que tem Ricardo Marques (Cidadania) na condição de vice. Ela, que ocupa uma cadeira no Legislativo municipal, chega ao pleito com uma coligação composta pelo seu partido, pelo Agir e pela Federação PSDB-Cidadania.

Já o Partido da Causa Operária (PCO) lançou o professor Felipe Vilanova para a missão de concorrer ao cargo de prefeito da capital sergipana. O pleito municipal é o primeiro que Vilanova participa. O político divide uma "chapa pura" com o colega de sigla Arthur Lopes Santana Lima. 

Luiz Roberto (PDT), por sua vez, foi o escolhido pelo partido de Edvaldo Nogueira para tentar sucedê-lo no comando da prefeitura. Ele também é o candidato apoiado pelo governador do Estado. Ex-secretário municipal, o pedetista divide chapa com Fabiano Oliveira (PP). A coligação que apoia a dupla conta, além das legendas que integram, com o PSD, o Republicanos, o Solidariedade e o PSB.

A professora Niully Campos (Psol) é outra candidata na lista de figuras que concorrem pela administração municipal. Junto com seu companheiro de chapa Alexis Pedrão (Psol), Niully faz parte da federação Psol-Rede. Essa será sua quarta tentativa de eleição, já que em 2016 disputou uma vaga na Câmara Municipal de Aracaju, em 2018 concorreu ao cargo de deputada estadual e em 2022 tentou se eleger como governadora de Sergipe.

A deputada federal Yandra Ferreira (União) fecha a relação de mulheres que concorrem pela gestão aracajuana. Filha do ex-deputado federal André Moura (União), a parlamentar tem como vice o ex-governador Belivaldo Chagas (Pode). Sua coligação é composta pelo seu partido e o do candidato a vice, pelo PRD, pelo DC, pelo Mobiliza e pelo Avante.

Servidor público estadual, Zé Paulo (Novo) é o oitavo candidato disputando a prefeitura de Aracaju. A sigla do prefeiturável está isolada na eleição. A advogada Lânia Barboza (Novo) completa a chapa. 

Fortaleza (CE)

A capital cearense divide, com Teresina (PI), o maior quantitativo de políticos concorrendo à prefeitura em toda a região Nordeste. Ao todo, nove partidários estão na corrida pela direção do Palácio do Bispo. Entretanto, nenhuma das candidaturas colocadas é encabeçada por uma mulher.

O deputado federal André Fernandes (PL) é um deles. Estreante na busca pelo Executivo de Fortaleza, ele tem como candidata a vice-prefeita Alcyvania Pinheiro. A dupla disputa a gestão municipal em uma "chapa pura" e não conta com mais partidos na coligação.

Dividindo a preferência do eleitorado de direita também está o ex-secretário de Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner (União). Em sua terceira tentativa pela prefeitura, Wagner terá seu nome vinculado nas urnas ao da conselheira tutelar Edilene Santos, também do seu partido. O União Brasil também tem chapa pura na corrida pelo comando de Fortaleza.

O Partido Comunista Brasil (PCB) é outro que lançou candidatura na capital do Ceará, com uma chapa liderada pelo militante e advogado Chico Malta. Quem acompanha ele na composição é Roberto Santos, operário e diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Fortaleza e Região Metropolitana. A Justiça Eleitoral indeferiu a participação de Malta, mas cabe recurso.

Eduardo Girão (Novo) é mais um candidato que representa a direita na disputa pela cadeira de prefeito junto ao eleitorado fortalezense. O senador encabeça uma "chapa pura" e tem como candidata a vice-prefeita Silvana Bezerra de Menezes (Novo), viúva do ex-governador Adauto Bezerra.

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), Evandro Leitão (PT), também está na corrida eleitoral. Ele, junto com sua vice, a deputada estadual Gabriella Aguiar (PSD), conta com uma coligação que reúne os partidos da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), o PP, o PSB, o PSD, o Republicanos e o MDB.

Também de um partido que faz parte da base do governo Elmano de Freitas (PT), outro candidato concorre pelo Palácio do Bispo, o ex-deputado George Lima, do Solidariedade. A chapa tem como candidata a vice a advogada Rachel Girão, da mesma legenda partidária. Não houve coligação com demais agremiações.

Fortaleza é uma das capitais nordestinas em que o atual prefeito concorre pela recondução ao cargo. José Sarto (PDT) foi o escolhido pelo colégio eleitoral fortalezense em 2020 e tenta agora, com seu vice Élcio Batista (PSDB), uma nova vitória. Na coligação que sustenta a candidatura constam o Agir, o Avante, o DC, o Mobiliza, a Federação PSDB-Cidadania, o PRD e o PDT.

Para outubro, o Partido Socialismo e Liberdade (Psol) também colocou um filiado à disposição do eleitor da cidade alencarina. Técio Nunes (Psol) foi o escolhido pelos membros do partido. Ele compartilha a chapa com a ambientalista Cindy Carvalho (Rede). A coligação que os dois representam conta com a Federação Psol-Rede e a UP.

O quatro de postulantes conta com mais um sindicalista, Zé Batista, candidato pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). A "chapa pura" apresentada pela legenda conta também com a militante Malu Costa. O PSTU está isolado na disputa.

João Pessoa (PB)

A capital da Paraíba tem seis políticos concorrendo na eleição municipal. Apesar da meia dúzia de nomes, todos eles são homens. Um dos postulantes é o atual mandatário da cidade, que tentará sua reeleição repetindo a composição vitoriosa de 2020, ao lado do vice-prefeito. 

Na esteira de candidaturas à Prefeitura de João Pessoa está a de Camilo Duarte (PCO). Ele é servidor público federal e conta com o seu correligionário Val Alves como candidato a vice-prefeito. Essa é a segunda vez que Duarte concorre ao cargo. O PCO está isolado na disputa.

Cícero Lucena (PP), atual ocupante da cadeira de prefeito, busca a sua continuidade frente ao comando do Executivo. A chapa tem como candidato a vice-prefeito Léo Bezerra (PSB). A coligação que o apoia tem partidos como PDT, PP, Avante, Solidareidade, Mobiliza, DC, Agir, PSD, Republicanos e PSB. Esta é a terceira eleição que Lucena concorre pela prefeitura. 

O deputado estadual e ex-prefeito Luciano Cartaxo (PT), embora faça parte da base do governador João Azevêdo (PSB) — que tem seu partido na coligação do prefeito Lucena —, optou por uma candidatura própria. Ao seu lado está a ex-diretora do Ministério da Saúde, Amanda Rodrigues (PT). Duas federações, a Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e a Psol-Rede, integram a coligação da dupla de petistas. 

Figura ainda na listagem de prefeituráveis o ex-ministro da Saúde, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Queiroga (PL). Encabeçando uma chapa que tem o procurador da Fazenda Nacional, Sergio Queiroz (Novo). Os partidos de Queiroga e Queiroz são os únicos que compõem a coligação, que marca uma oposição de direita ao prefeito e ao governador.

O deputado federal Ruy Carneiro (PODE) é outra opção que amplia o rol candidaturas colocado à disposição para os eleitores de João Pessoa para o Executivo. Com um palanque que reúne MDB, Podemos, União Brasil, PRD e a Federação PSDB-Cidadania, ele tem como candidata à vice-prefeitura a policial civil Amanda CSI (MDB). Essa é a segunda oportunidade que concorre à cadeira de prefeito.

Yuri Ezequiel (UP) encerra o quadro de concorrentes da eleição na cidade. O candidato é advogado e preside o diretório municipal da agremiação em João Pessoa. Filiada ao mesmo partido, a vendedora Josiane Soares assumiu a missão de ser candidada a vice na chapa. O UP está isolado na corrida eleitoral.  

Maceió (AL)

Maceió, conta com seis candidatos à prefeitura na eleição deste ano. Um deles é o atual prefeito da capital alagoana. 

João Henrique Caldas (PL), o "JHC", busca sua reeleição. A chapa do mandatário, entretanto, difere da de 2020. Naquele pleito, Ronaldo Lessa (PDT) foi quem esteve na vice. Agora quem concorre como vice-prefeito é o senador Rodrigo Cunha (PODE). Republicanos, PP, PRD, União, a Federação PSDB-Cidadania completam a coligação, que é composta também pelas legendas de Caldas e Cunha.

A jornalista e servidora pública Lenilda Luna (UP) é uma das duas mulheres que estão na corrida pela administração municipal de maceioense. Ela disputa a prefeitura pela segunda vez — a primeira foi em 2020 — e tem como companheira de chapa a catadora de materiais recicláveis Vânia Gomes (UP). O partido delas está isolado. 

O ex-deputado estadual e ex-vereador de Maceió, Anivaldo da Silva (SD), o "Lobão", é mais um nome que briga pela prefeitura da capital de Alagoas. Numa "chapa pura" em que a vice é a socióloga Danubia Barbosa (SD), "Lobão" é apoiado por uma coligação integrada pelo PMB, pelo Solidariedade e pelo Avante.

Nina Tenório (PCO) é a segunda mulher encabeçando uma chapa em Maceió. Wilson Soares (PCO), o "Liu", completa a candidatura. O PCO colocou uma "chapa pura" para a eleição e optou por não se coligar a outros partidos. 

O Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido do governador Paulo Dantas e do senador Renan Calheiros, lideranças no Estado, atribuiu ao filiado Rafael Brito, deputado federal, a missão de ser o cabeça de chapa pela gestão. A vereadora Gaby Ronalsa (PV) foi lançada como vice. Ambos figuram numa coligação que une MDB, PSB, PDT, PSD e os demais partidos da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV). 

Ronivaldo da Silva, o "Rony Camelinho", é a aposta do Agir para a Prefeitura de Maceió. Pedro Donato, companheiro de partido de Rony, é o candidato a vice-prefeito. O partido deles não se coligou. O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) suspendeu a candidatura, mas a decisão ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Natal (RN)

A capital potiguar é uma das municipalidades em que, em razão de limitações constitucionais, o prefeito não poderá tentar outra reeleição. Cada um com a sua estratégia, seis postulantes entraram na briga pela maioria dos votos do colégio eleitoral.

Por ordem alfabética, Carlos Eduardo (PSD) abre a relação de prefeituráveis que concorrem ao Palácio Felipe Camarão, sede da gestão municipal natalense. O ex-deputado estadual Jacó Jácome (PSD) é o candidato a vice. A coligação que apoia a chapa de Eduardo e Jácome é formada por PSD e DC.

O bispo Heronildes Silva (PRTB), o "Hero", está como candidato a prefeito ao lado de outro religioso, o pastor evangélico Antônio Bento (PRTB), que assumiu a missão de ser o candidato à Vice-Prefeitura. O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) está isolado na eleição municipal de Natal.

O sociólogo Fernando Santos (PSTU), o "Nando Poeta", integra uma "chapa pura" com o jornalista Tiago Silva (PSTU). O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) não compõe coligação no pleito da capital do Rio Grande do Norte.

O Partido dos Trabalhadores (PT), da governadora Fátima Bezerra, escolheu a deputada federal Natália Bonavides (PT) para concorrer à gestão de Natal. Milklei Farias (PV) é o vice-prefeito na chapa de Bonavides. A Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), o PDT, o MDB e o PSB compõem a coligação representada pela parlamentar.

Paulinho Freire (União), outro membro da Câmara dos Deputados, está na corrida pelo Executivo municipal natalense. Candidato apoiado pelo prefeito Álvaro Dias (REP), o deputado federal tem a ex-secretária de Planejamento do Município Joanna Guerra (REP) na condição de vice. Além dos partidos de Freire e Guerra, estão na coligação que os apoia a Federação PSDB-Cidadania, o PP, o Podemos, o Solidariedade e o PL. 

O ex-deputado federal Rafael Motta (Avante) completa o rol de candidaturas disponíveis para o eleitor de Natal em outubro. O servidor público aposentado José Abdon (Avante) é o candidato a vice-prefeito. O Avante não formalizou coligação para o pleito municipal deste ano. 

Recife (PE)

A condução do Palácio Capibaribe Antônio Farias, sede do Poder Executivo de Recife, está sendo disputada por oito postulantes na eleição deste ano. No pleito recifense, o mandatário atual também tenta continuar na cadeira por mais quatro anos.

A deputada estadual Dani Portela (Psol) é uma das que concorrem na majoritária. Alice Gabino (Rede) é a candidata a vice. A coligação que apoia a dupla de mulheres conta com a Federação Psol-Rede e com o PCB.

O ex-deputado federal Daniel Coelho (PSD) é o nome apoiado pela governadora Raquel Lyra (PSDB) na capital. A correligionária de Coelho, Mariana Melo (PSD), assumiu a atribuição de concorrer como vice. PP, Podemos, a Federação PSDB-Cidadania, PSD, PRD e Mobiliza compõem a coligação de Daniel e Mariana.

O ex-ministro do Turismo do Governo Bolsonaro (PL), Gilson Machado, é a investida do partido do ex-presidente da República junto ao eleitorado recifense. Completando a "chapa pura" do Partido Liberal, está Lindinalva Dias, a "Leninha". A legenda está isolada na disputa. 

O prefeito João Campos (PSB) busca a reeleição. O companheiro de chapa desta vez é Victor Marques (PCdoB). Na composição da coligação estão o PSB, a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), o União, o Republicanos, o MDB, o Solidariedade, o Avante, o DC, o Agir e o PMB.

Entre os prefeituráveis, também figura uma candidatura do Unidade Popular (UP), representada por Ludmila Alves. Raimundo Malheiros (UP) é o candidato a vice-prefeito. O partido de Ludmila e Raimundo não fechou coligação com outras legendas.

Simone Fontana foi a indicada pelo PSTU para a eleição de Recife. O Professor Mariano (PSTU) completa a chapa, que é "pura". A legenda está isolada no pleito. 

O jornalista Victor Assis (PCO) concorre, com a parceria de Vitor Correia (PCO), como prefeiturável na capital de Pernambuco. O PCO não formalizou coligação.

Salvador (BA)

Na capital baiana, o prefeito Bruno Reis (União) concorrerá mais uma vez pelo comando do Palácio Tomé de Souza. Eleito em 2020, numa chapa compartilhada com o PDT, representado naquela eleição pela servidora da Petrobras Ana Paula Matos, ele repetirá a dobradinha nas urnas em outubro. Sua coligação, além do União e do PDT, reúne Republicanos, PP, PL, PRD, DC, PRTB, Novo, Mobiliza, PMB e a Federação PSDB-Cidadania.

Militante da Unidade Popular (UP), a estudante Eslane Paixão também concorre pela Prefeitura de Salvador. Sua companheira de chapa é Giovana Ferreira, do mesmo partido. A UP não fechou coligação com outra sigla.

O vice-governador Geraldo Júnior (MDB) participa da corrida como o representante do grupo que exerce o comando do Governo da Bahia. Antigo aliado de Bruno Reis, o candidato divide chapa com a ex-secretária de Desenvolvimento Social do Estado, Fábya Reis (PT). Geraldo tem em seu entorno o MDB, a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), o PSD, o PSB, o Podemos, o Solidariedade, o Avante e o Agir. 

Candidatos que concorreram em cabeças de chapa pela eleição de 2022, no corpo a corpo, pela administração estadual, participam da briga pelo Executivo soteropolitano agora. Giovani Damico (PCB) é um deles. Ele é professor do Ensino Básico e divide chapa com outra filiada ao PCB, Cheyenne Ayalla, candidada à vice-prefeitura. A legenda de Damico optou por não formar coligação nesta eleição.

O sindicalista Kleber Rosa (Psol) é outro postulante que foi candidato ao Governo do Estado em 2022 e que agora se lançou na disputa pela gestão da capital baiana. O pessolista tem a educadora popular e coordenadora do Movimento dos Sem Teto da Bahia (MSTB), Dona Mira (Psol), como vice. A Federação Psol-Rede apoia a chapa de Rosa e Mira.

Ainda no espectro da esquerda, o PCO colocou uma "dobradinha" de partidários à disposição do maior colégio eleitoral da Bahia. Silvano Alves e Roque Júnior foram lançados, respectivamente, como candidatos a prefeito e vice-prefeito de Salvador. O partido está isolado na eleição municipal. 

O PSTU, também isolado, indicou dois filiados, Victor Marinho e Edson Santana, para o pleito. Marinho é estreante em disputas eleitorais, já Santana participou de duas eleições, em 2004 e 2008, para vagas na Câmara Municipal de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Na segunda, entretanto, foi considerado inapto pela Justiça Eleitoral.

São Luís (MA)

A capital maranhense também tem oito postulantes. Na cidade, PRTB, PSB, PSD, PDT, Solidariedade, Psol, PSTU e Novo colocaram nomes para concorrer pela prefeitura.

O deputado estadual Dr. Yglésio (PRTB) concorre junto com José Pereira (PRTB) numa "chapa pura". O partido deles não fez coligação.

O PSB tem o deputado federal Hildelis Duarte como prefeiturável. A suplente de vereadora Creusamar de Pinho (PSB) completa a chapa. A coligação deles tem a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), a Federação PSDB-Cidadania, o Avante, o PRD, o Podemos, o PP, o União, o PL e o PSB.

Já o prefeito Eduardo Braide (PSD), tenta um novo mandato frente a Prefeitura de São Luís. A Professora Esmênia (PSD) ocupa novamente a condição de vice na chapa, como em 2020. Republicanos, MDB e PSD fazem parte da coligação que sustenta a candidatura do mandatário. 

O suplente de deputado federal Fábio Câmara (PDT), numa "chapa pura", também tenta chegar ao posto de prefeito nesta eleição. O empresário Pr. Marco Aurelio (PDT) é o vice da chapa. Os pedetistas não fizeram coligação em São Luís.

O eleitorado ludovicense terá uma candidatura encabeçada por uma mulher à disposição nas urnas em outubro, a da advogada Flávia Alves (SD). Alexandre Fabio, o "Fábio Nutri", seu colega de partido, é o candidato a vice. O Solidariedade não fechou coligação no município.

O professor Franklin Douglas (Psol), por sua vez, divide chapa com Aline Maria (Psol). A Federação Psol-Rede apoia a candidatura da "chapa pura" lançada pelo diretório pessolista na capital do Maranhão.

Saulo Arcangeli e Jaciara Castro são, respectivamente, candidatos a prefeito e vice-prefeita de São Luís pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). A legenda não formalizou coligação neste pleito.

Carlos Wellington (Novo) e Ana Paula Rodrigues (Novo) também estão na corrida eleitoral na ilha. O Partido Novo optou por não formalizar coligação. 

Teresina (PI)

Dividindo com Fortaleza o posto de colégio eleitoral com o maior número de candidatos da lista de capitais nordestinas, Teresina também tem nove candidatos.

O prefeito Dr. Pessoa (PRD) tenta um novo mandato na capital piauiense. Desta vez, com um novo candidato a vice-prefeito na chapa. Em 2020, quando ainda era do MDB, ele ganhou a eleição junto com Robert Rios (PSB), mas agora Pessoa participa do pleito ao lado do ex-vereador Ricardo Bandeira (Avante). O PL também faz parte da coligação do candidato, além dos partidos dele e do vice. 

Apoiado pelo governador Rafael Fonteles (PT), o deputado estadual Fábio Novo (PT) lançou o nome para a briga eleitoral. O médico Paulo Marcio (MDB) compartilha com ele a chapa para a Prefeitura de Teresina. Uma coligação formada pelo PDT, MDB, Podemos, DC, Agir, PSB, PSD, Solidariedade, pela Federação PSDB-Cidadania, pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) apoia a eleição da dupla. 

Uma "chapa pura" foi colocada pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol) de Teresina para a eleição municipal. Protagonizada por Francinaldo Leão e por Maria Lúcia, como candidatos a prefeito e vice-prefeita, respectivamente, a candidatura é apoiada pela Federação Psol-Rede. 

Assim como em outras capitais do Nordeste, remanescentes da eleição de 2022, para o governo estadual, também concorrem. É o caso de Geraldo Carvalho (PSTU), que divide chapa com o colega de partido Gervasio Santos (PSTU). A legenda da dupla está isolada na disputa, sem coligação com demais agremiações. 

A professora Lourdes Melo (PCO) é outra remanescente do pleito para o Governo do Piauí. Companheira de chapa de Deuzélia Oliveira (PCO), essa é a quarta tentativa dela em assumir a cadeira de chefe do Executivo teresinense — anteriormente ela concorreu em 2008, 2016 e 2020. O PCO não se coligou nesta eleição. 

Tonny Rodrigues (Novo), no entanto, é um estreante nas disputas eleitorais. Candidato pela primeira vez, o filiado ao Partido Novo vai concorrer encabeçando uma chapa que tem ainda o médico Wallace Miranda (Novo) como candidato a vice-prefeito. A sigla deles está isolada no pleito. 

Quem também participa de uma eleição pela primeira vez é o estudante Santiago Belizario (UP). Para tentar chegar ao controle do Palácio da Cidade de Teresina, Belizario terá como companheira a estudante Dara Neto (UP). A legenda dos dois não formalizou uma coligação. 

O ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União), tenta voltar para o cargo que ocupou por duas oportunidades - entre 2005 e 2008 e entre 2009 e 2012. Mendes é aliado do senador Ciro Nogueira (PP), um dos líderes políticos no Piauí. O deputado estadual Jeová Alencar (REP) é o candidato a vice-prefeito. A coligação deles é composta por União, PP e Republicanos. 

O jornalista Telsírio Alencar (Mobiliza) fecha a listagem de candidatos para a administração municipal da capital do Piauí. A advogada Juliana Macedo (Mobiliza) está na chapa como como candidata a vice-prefeita. O partido deles está isolado.